Definição. Consciência crítica é a atitude, conduta, comportamento, que tomamos de reflexionar a realidade à nossa volta, quer na vigília ativa como na vigília onírica. É a consciência reflexiva que utilizamos normalmente em outras situações. É o nível de consciência que temos dos fatos, eventos e objetos à nossa volta.
Nomes. Outros nomes pelo qual e conhecido:
. Alta consciência
2. Consciência alerta
3. Consciência consciente
4. Consciência reflexiva a maior
5. Teste da realidade
Divisão. A consciência critica divide-se em dois tipos
1. Consciência critica ativa
2. Consciência critica onírica
Popular. É o popular estar acordado, alerta, antenado, consciente desperto, ligado, lúcido, vivo.
Importância. A importância do estudo da consciência critica radica no fato de que parte do desenvolvimento da consciência onírica e desenvolvida na vigília ativa. Não se pode querer desenvolver, corretamente a consciência critica onírica,a lucidez onírica, sem desenvolver a consciência critica ativa.
Ativa. Na vigília ativa, utilizamos a consciência crítica de forma interrogativa, questionamos, equacionamos, interrogamos, se o que acontece à nossa volta é certo ou não, de forma comparativa. Assim se vemos alguma coisa fora dos padrões imediatamente avaliamos se o que vimos se enquadra nas nossas experiências, ou como vemos a realidade. Mas na maioria das vezes, nós simplesmente deixamos as coisas passarem despercebidas.
Aceitação. Um fato simples sobre isso: muitas pessoas olham o dia inteiro para seu "mundo aceito como ele é", o chamado mundo dos antecessores. O que acontece de novo é um sucessor e, apesar da necessidade de questionar o sucessor, normalmente aceitamos e enquadramos nos moldes do mundo aceito como ele é.
Mecânica. Na vigília ativa utilizamos essa forma de reflexão de uma maneira mecânica, robotizada. Na realidade nós temos menos consciência crítica do que deveríamos ter. Passamos a maior parte do tempo no piloto automático. Só utilizamos a consciência critica quando nos sentimos em perigo, real ou imaginário.
Relógio. Como exemplo dessa situação pode dar o exemplo do relógio. Muitas pessoas olham varias vez para os ponteiros de seus relógios varia vezes por dias, mas se perguntadas são incapazes de dizer qual o tipo de algarismo do relógio
Comum. Em um sonho comum, não lúcido aceitamos os fatos como se fosse realidade, por mais absurdo que possa parecer, por mais fora dos padrões que um acontecimento onírico possa estar.
Lúcido. No sonho lúcido a já desenvolvemos uma consciência crítica mais aguçada e tratamos o sonho como sonho. Os nossos processos de reflexão se tornam mias agudo, permitindo que ao questionarmos o acontecimento percebamos que estamos em um sonho.
. Esse é o critério para a técnica da pergunta se estamos acordados ou não. Ou quando analisamos a realidade onírica a nossa volta e pesquisamos as incoerências, erros, falhas nos sonhos, utilizamos, de fato a consciência critica onírica
Mínimo. Apesar disso parecer simples, no sonho lúcido mínimo, como os acontecimentos são muito próximo da vigília ativa, as vezes a nossa consciência crítica não produz o efeito desejado, somos levados a crer que estamos vivendo uma realidade, apesar de estarmos sem a barreira do inconsciente. Fazemos as coisas melhores, mas nem por isso concluímos que estamos sonhando.
Primeiro. Nos primeiros sonhos lúcidos ainda não conseguimos desenvolver bem os mecanismos críticos de tal forma que ainda podemos ter sonhos não lúcidos estranhos e não refletirmos na realidade deles, desses acontecimentos oníricos.
Discriminação. Com a consciência critica conseguimos discrimar os tipos de sonhos que temos. Os sonhos são feitos por muitos tipos, mas geralmente não conseguimos discriminá-los.
Máximo. No sonho lúcido máximo a consciência critica alcança-se o seu ponto máximo ou alto estado da consciência, estado em que as percepções, estados mentais, estados consciências, estados transpessoais, são muito maiores do que na vigília ativa.
Inversão. O desenvolvimento da consciência critica inverte-se no sonho lúcido máximo uma vez que temos a situação em que o nível de lucidez, e por extensão a consciência critica é maior na vigília onírica do que na vigília ativa
Alta. Quando chegamos ao estado de alta lucidez, no sonho lúcido sem sonho percebemos o mundo de uma forma diferente. Digamos que tanto o sonho como a linguagem são mapas de como vemos a realidade. Na alta lucidez, deixamos de ver os mapas para vermos o território. A nossa consciência crítica expandida.
Otavio Aquino