quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Por que os pensamentos tornam-se imagens oníricas ?



Uma das questões mais intrigantes para quem se debruça sobre os fenômenos oníricos pode ser resumida pela seguinte questão: qual mecanismo poderia explicar a geração de imagens durante os sonhos?
Gostaria de introduzir esse assunto com a descrição de um fato ocorrido recentemente.

Vigília:
Estava dirigindo o carro por ruas próximas à residência em que eu morava quando ainda era pequeno. Dirigia rumo à casa de meu pai que, por estar muito doente, necessitava de meu auxílio naquela tarde. No caminho, lembrei da casa em que morei na infância e, após alguns minutos, encontrava-me passando em frente a um grande muro, à minha direita, por tras do qual pude perceber a existência de uma construção antiga - na verdade um convento de freiras, rodeado por um grande jardim. Nesse momento, ocorreu-me que aquela construção pertencente à Igreja sobreviviria intacta às mudanças do entorno, pois a Igreja manteria intocável suas dependências, apesar da vizinhança estar em constante alteração.

Esse pensamento havia interrompido uma série de especulações que eu fazia solitariamente no carro naquele momento, enquanto dirigia, acerca da seguinte indagação: por que alguns pensamentos e emoções são convertidos em imagens – nos sonhos – enquanto que outros permanecem como pensamentos oníricos ?

Sonho:
Bem, ao final daquela noite tive um sonho: encontrava-me com meu pai, andando na rua em que morava quando ainda era pequeno e passamos bem em frente de nossa antiga casa. A casa estava em ótimas condições, recém reformada e pintada – o que me causou espanto ocorrendo-me o pensamento (onírico) de que até bem pouco tempo eu havia passado em frente e notei que ela estava envelhecida e necessitando de reformas (isso ocorreu de fato na vigília). Andamos mais um pouco naquela rua e avistei, à minha esquerda, uma magnífica construção antiga (que, de fato, não existe naquela rua), muito branca e iluminada. Observei ao meu pai que não lembrava daquela construção ao que ele me respondeu que se tratava de uma construção pertencente à Igreja. Ocorreu-me o pensamento (no sonho) de que o excelente estado daquela bela construção se devia justamente ao fato de pertencer à Igreja, que a mantinha impecável. Pude notar que em seu interior havia uma espécie de jardim, muito belo, onde algumas pessoas rezavam. Fim do sonho.

A conexão entre essas duas experiências é evidente. O que a torna notável é o fato de que a transposição entre a experiência da vigília e a vivência onirica ocorreu justamente quando estava pensando nesse assunto, ou seja, sobre o mecanismo de transposição da vivência vígil para a onirica. É possível que isso tenha aberto uma “porta”  entre esses dois mundos – ou, de uma forma mais singela, diríamos que o sonho buscou responder à indagação que eu mesmo formulava enquanto dirigia – uma espécie de incubação. A questão aqui se refere à eficácia e exatidão da incubação, ou seja, qual mecanismo tornou possível uma incubação tão perfeita e de que modo a incubação se materializou no sonho: quais imagens (na vigília) permaneceram imagens (no sonho) e quais pensamentos analíticos (na vigília) permaneceram pensamentos analíticos (no sonho).

Por que alguns pensamentos (e emoções) são transpostos para o sonho sob a forma de imagens, enquanto que outros pensamentos mentêm sua natureza intacta, ou seja, permanecem como pensamentos analíticos no sonho ? Um neurocientista poderia dizer simplesmente que certas conexões são feitas no hemisfério direito do cérebro (convertendo-se em imagens oníricas), enquanto que outras são elaboradas no hemisfério esquerdo – convertendo-se em pensamentos analíticos oníricos. Porém, essa é uma meia resposta, pois a questão permanece intacta: qual a motivação para que esse mecanismo seja desencadeado dessa forma ?

Alguém poderia dizer: E daí ? Qual a relevância disso tudo ?

Para quem se interessa sobre lucidez onírica é extremamente importante dominar a técnica de incubação de sonhos. Lembremos que a prórpia lucidez é parte do sonho. Embora o SL seja para muitos um paradoxo – pois a pessoa desenvolve a capacidade de recobrar a consciência vígil enquanto dorme – de fato permanecemos, num sentido metafísico mais amplo, sob domínio do sonho. Isso porque a lucidez convencional vígil, ainda que transposta para o sonho, nada mais é do que a consciência dual, onde impera a separação sujeito/objeto, eu/mundo. No sonho lúcido, o ego onírico usualmente opera de maneira semelhante ao ego na vigília, muito embora o entorno seja um produto de sua mente – e no SL isso é reconhecido de maneira analítica. A superação completa dessa dualidade ocorrerá na fase seguinte, quando o praticante exercita a consciência pós-sonho (ioga do sono).

Assim, insisto, a lucidez é parte do sonho, pois a consciência convencional “EU” também é produto do pensamento: eu existo/o mundo existe.

A pessoa pode incubar a lucidez – há uma gama de técnicas para fazê-lo – porem, muitas vezes o pensamento do tipo  “estarei lúcido esta noite” ou “reconhecerei o sonho enquanto tal esta noite”, poderá converter-se não em lucidez onírica convencional (pensamento crítico/analítico onírico: isto é um sonho), mas num conjunto de imagens e enredo simbólico acerca dessa preocupação. E nesse caso, a incubação não surte qualquer efeito. A solução convencional para isso é propor que o praticante esteja fortemente imbuído do proprósito de recobrar a lucidez, valendo dizer, atribua um conteúdo emocional ao propósito de ficar lúcido. Dessa forma, pressupõe-se que o conteúdo analítico/crítico da vigília seja transposto intacto para o ambiente onírico por meio das emoções.

A questão é complexa, pois, novamente, a preocupação com a lucidez pode se converter em imagens oníricas, desencadeando o processo onírico não-lúcido.

Voltaremos a essas questões em outra oportunidade...

segunda-feira, 7 de julho de 2014

A importância dos sonhos lúcidos...Parte 5


SL e o carma individual
 
Temos dito que os SL, mais do que um simples instrumento de gozo, constitui um verdadeiro exercício de resgate da liberdade.
 
O caminho espiritual não se incia com as obras – fazer o bem aos outros, salvar o mundo etc –, nem com práticas mágicas (manipulação de conceitos, imagens e sentimentos, próprios ou de terceiros, com vistas à satisfação de objetivos práticos) - mas, sobretudo, com uma busca interna, séria e atenta, do resgate da nossa própria natureza primordial, livre e ilimitada.
 
No exercício da auto-inquirição, cabe-nos identificar, antes de mais nada, qual a cruz que carregamos. Cada um de nós carrega uma “pequena” cruz individual e somente nós sabemos o peso e o tamanho dela; livrando-nos dessa parcela do carma, livramo-nos do carma todo.
 
 
Sri Nisargadatta Maharaj: Você é o Self, aqui e agora. Deixe a mente em paz, fique consciente, não se envolva e você irá perceber que permanecer alerta, mas desprendido, assistindo os acontecimentos indo e vindo, é um aspecto da sua natureza real.
 
Pergunta: Quais são os outros aspectos?

Maharaj: Os aspectos são em número infinito. Conheça um e você conhecerá todos.
 
 
É imperativo, desse modo, que a pessoa perceba qual a matriz de condicionamento interno que a impele a se mover nessa ou naquela direção (medo, raiva, falta de amor-próprio etc). Essa é a nossa cruz. É como se, internamente, fôssemos dominados por uma espécie de ansiedade – ou interrogação constante e repetitiva - , que nos leva a nos movimentar no mundo, uma espécie de busca nunca satisfeita por algo que nos falta. Essa busca incessante geralmente encontra uma única motivação principal para cada indivíduo. 
 
Por meio da auto-inquirição, podemos, de início, tocar essa lacuna interna, percebê-la operando em cada ação, gesto ou objetivo que elegemos cotidianamente. Essa lacuna torna-se ainda evidente quando nos sentimos agredidos de maneira aguda, levando-nos a reações exageradas; ou mesmo em situações cotidianas, as mais comezinhas. Ou, ainda, quando percebemos que estamos presos a algum vício, mania, obsessão, medo, raiva, pensamentos repetitivos, como por exemplo, através de memórias ou fantasias que nos remetem sempre ao mesmo aspecto. às mesmas sensações. E, claro, isso também se revela na qualidade dos sonhos. Todos esses acontecimentos são manifestações da busca pela plenitude. Como um cão que corre atrás de seu próprio rabo, a pessoa parece procurar a satisfação de um determinado elemento faltante, e isso contamina seu cotidiano. 
 
Ao identificarmos essa matriz ilusória, podemos dissolvê-la. A própria consciência, devido à sua natureza ilimitada, é a manifestação do princípio maior. O contato de nossas preocupações mesquinhas, (nossa obsessão com o ego) com o princípio maior de liberdade (a consciência) leva à dissolução daquelas. Ao dissolvê-las, obtemos serenidade e plenitude – inicia-se o resgate da liberdade, o primeiro passo para a eliminação da identificação com a mente. Isso porque todas aqueles comportamentos perdem sua motivação interna : dinheiro, poder, fama, sexo, ânsia por admiriação ou aceitação – e seus respectivos opostos – não exercerão mais o poder de sedução ou repulsa.
 
Ao atingirmos esse estado, a mente adquire uma grande estabilidade, pois até mesmo os pequenos estímulos sensoriais do cotidiano serão interpretados pela mente apenas como isso - meros estímulos sensoriais - não tendo o poder de desviar a atenção para fora de nós mesmos. Pois é comum que pequenos estímulos desviem nossa atenção, levando-nos por vezes a sensações, memórias, pensamentos etc. ainda que por frações de segundos. Por ficarmos menos reativos, emerge um sentimento de paz interior, presente de manera ininterrupta.  Seu propósito não será mais ditado pela ansiedade ou por opiniões de terceiros, família, mídia, ideologia, religiões, ambiente etc, pela simples razão de que você percebe encontrar-se muito próximo à sua meta - e executando seu propósito. Ainda que alguém diga: mas então me tornarei um inútil ? mas poderei me tornar um irresponsável ? ...mas, mas... 
 
A resposta é não: por não mais necessitar de outras opiniões, voce não mais transferirá energia a elas que não mais exercerão poder sobre suas motivações. Essas influências só encontram eco em sua mente quando você não se encontra nesse caminho. É como se voce estivesse carregando sua cruz e alguém tivesse o poder de lhe dizer: carregue-a de outro jeito; ponha essa cruz no ombro direito; carregue-a mas rápido; coitadinho, deixe que carrego junto com você; por favor, carregue a minha também etc. Essas opiniões podem até ser válidas - e somente podem encontrar ressonância dentro de você – somente enquanto voce carrega a cruz. Mas o que se propõe aqui é: livre-se dela ! Nesse caminho, somente você tem o direito de opinar. Pois somente cada um conhece sua própria cruz e pode livrar-se dela.
 
O SL participa desse processo: livre-se dos condicionamentos todos, você não precisa deles.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Un laboratorio alemán induce sueños lúcidos


Una investigación liderada por la Universidad Johann Wolfgang Goethe en Frankfurt (Alemania) revela que las ondas gamma estimulan la aparición de los sueños lúcidos, aquellos en los que se adquiere consciencia de lo que se sueña e incluso se controla el desarrollo de los acontecimientos. Estos sueños pueden ser una diversión, pero también ayudar a los pacientes postraumáticos.
Los sueños lúcidos suelen ser más frecuentes en niños de 6 a 7 años, pero su incidencia disminuye a partir de los 17.
“Estaba soñando con un pastel de limón. Al principio era translúcido pero luego no. Parecía estar en una película de animación, como en los Simpson. Inmediatamente, empecé a caer y el entorno cambió. De pronto, me encontraba hablando con Matthias Schweighöfer (un actor alemán) y dos estudiantes de intercambio”.
“Mientras me preguntaba sobre la edad del actor –prosigue el narrador–, ellos me dijeron: “Sí, tú lo conociste antes”. Fue entonces, durante el propio sueño, cuando me di cuenta de que soñaba. ¡Fue muy extraño!”.
En los pacientes postraumáticos que sufren pesadillas los sueños lúcido son buenos porque les permiten mantenerse en estado REM
Esta declaración, que recuerda el cuento de Alicia en el País de las Maravillas, es el sueño lúcido que tuvo uno de los voluntarios que participaron en un experimento organizado por investigadores de la Universidad Johann Wolfgang  Goethe (Alemania) en el centro médico de la Universidad de Gotinga.
El estudio, que se publica hoy en la revista Nature Neuroscience, revela que la estimulación por corrientes eléctricas inocuas de tipo gamma en las zonas del cerebro temporal y frontal aviva la aparición de este tipo de sueños.  
“El sueño lúcido es un estado híbrido en el que estas partes fronto-temporales se comportan de manera similar a su estado en vigilia, mientras que las partes posteriores permanecen en fase REM (una etapa de sueño con movimientos oculares rápidos)”, aclara a Sinc Ursula Voss, una de las autoras del trabajo.
La investigadora destaca que en los pacientes postraumáticos que sufren pesadillas este tipo de sueños es bueno porque les permite mantenerse en estado REM, lo que es beneficioso para su recuperación. “Pero para el resto de personas son solo una diversión”, añade.
Los científicos ya sabían que durante el tiempo que dura el sueño lúcido, la consciencia del soñador se despierta y se adquiere la capacidad de controlar voluntariamente la trama del sueño.
Ondas gamma, ¿causa o efecto?
Estudios anteriores ya habían demostrado a nivel neurofisiológico que durante los sueños lúcidos se produce un incremento de las ondas gamma en el cerebro –a una frecuencia de unos 40 Hz–, precisamente en las regiones temporales y frontales.
Ahora, la pregunta que se hacían los expertos era ver si la actividad gamma es la causa o el efecto de estos sueños peculiares. Para ello, los autores evaluaron la actividad neural y la experiencia de 27 participantes mientras dormían. Ninguno de ellos había experimentado sueños lúcidos en las últimas noches.
Las frecuencias gamma de 40 Hz, y en menor medida las de 25 Hz, potenciaron la aparición de los sueños lúcidos
Después de que los voluntarios alcanzaran tres minutos de REM ininterrumpidos, los investigadores indujeron las estimulaciones eléctricas gamma a varias frecuencias en las regiones frontales y temporales. Inmediatamente después, los científicos despertaron a los dormilones y les pidieron que calificaran la consciencia de su sueño mediante un sistema llamado LuCiD.
Este método consiste en una escala de valoración de ocho factores, tres de los cuales están presentes durante los sueños lúcidos: el reconocimiento del propio sueño, el control de su trama y la disociación, es decir, verse a sí mismo desde el exterior.
Los resultados del trabajo revelan que sólo las frecuencias gamma de 40 Hz, y en menor medida las de 25 Hz, potencian la aparición de este tipo de sueños. “Los 40 Hz reflejaron resultados más fuertes con respecto a la visión lúcida y la disociación –dice Voss–. En cambio, a 25 Hz los voluntarios controlaron, aparentemente, la trama del sueño”.
Los expertos aseguran que estos sueños son un subproducto de la maduración del cerebro. Suelen ser más frecuentes en niños de 6 a 7 años, pero su incidencia disminuye a partir de los 17. Después de esa edad, es cuestión de entrenamiento.

Referencia bibliográfica:

Ursula Voss, Romain Holzmann, Allan Hobson, Walter Paulus, Judith Koppehele-Gossel, Ansgar Klimke and Michael A Nitsche. “Induction of self awareness in dreams through frontal low current stimulation of gamma activity”. Nature Neuroscience. 11 May 2014; doi:10.1038/nn.3719


 Fonte: http://www.agenciasinc.es/Noticias/Un-laboratorio-aleman-induce-suenos-lucidos


terça-feira, 13 de maio de 2014

sonhos pranormais

Definição. Sonhos paranormais são as experiências oníricas em que ocorrem os fenômenos paranormais, parapsíquicos, extra-sensoriais.

Nomes. Outros nomes pelo qual é conhecido.

 

  1. Sonho PES
  2. Sonho Psíquico
  3. Sonho Paranormal
  4. Sonho Mediúnico
     
    Fascínio. Os sonhos paranormais sempre despertaram um grande fascínio na humanidade. As possibilidades PÉS nos sonhos mostram mais um ângulo da importância dos sonhos, e como a nossa sociedade ignora mais esse ponto dos sonhos.
    Sagrados. Diversos livros sagrados das mais diversas religiões relatam casos de sonhos psíquicos, nas mais diversas modalidades.
    Onirocrítica. A onirocrítica, o novo paradigma dos sonhos, dá uma atenção especial aos sonhos paranormais em dois grandes momentos, na vigília onírica e na vigília ativa.
    Tipos. Nós temos diversos tipos de sonhos paranormais:
     

  1. Sonho Paranormal telepático. Telepatia nos sonhos, possível explicação para os sonhos compartilhados, experiência de quase morte,
  2. Sonho Paranormal clarividente.
  3. Sonho Paranormal precognitivos. Sonho profético
  4. Sonho Paranormal retrocognitivo
  5. Sonho Paranormal tele cinético. Objetos que se movem, relógios mecânicos que param no momento do sonho com outro sonhador
  6. Sonho Paranormal de cura. A cura paranormal ocorrida através dos sonhos e sonhos compartilhados, lúcidos e não lúcidos
  7. Sonho Paranormal compartilhado com entidade teta
  8. Sonho Paranormal compartilhado com sonhador físico na vigília ativa. Pessoas que, na vigília ativa.
     
    Sonhador Lúcido Máximo. Na teoria do aluno nota 10, o sonhador lúcido máximo vai encontrar espaço para a capacidade PÉS geral, tanto nos sonhos como na vigília ativa e a possibilidade para transportar os conceitos multidimensionais do aluno nota 10 para a vigília ativa comum.
    Paranormal Lúcido. Se nós temos o conceito de sonho comum paranormal e sonho lúcido paranormal, podemos, então, relacionar, paranormal e paranormal lúcido.
    Maturidade Onírica. O aproveitamento dos sonhos paranormais conduz o sonhador à maturidade onírica, o contato com a sabedoria perene dos sonhos.
    Maturidade Existencial. O aproveitamento da paranormalidade na vigília ativa conduz à maturidade existencial, o contato mais íntimo com a sabedoria da vida.
    Maturidade transpessoal. O aproveitamento das capacidades paranormais oníricas em sua plenitude conduz o sonhador lúcido a aumentar a sua maturidade transpessoal.
    Tanatocrítica. Como os sonhos são considerados uma morte interina, através dos sonhos pode investigar, certos aspectos da morte total pesquisando a teoria da sobrevivência, com os subsídios da tanatocrítica, o novo paradigma da morte.
    Tanatonáutica. É o ramo da onironáutica que estuda a contato com os sonhadores ou entidade teta.
    Diferença. O sonho psíquico diferencia-se da mediunidade pelo fato do sonhador ser uma capacidade sensitiva e não mediúnica. Mas pode haver o sonho mediúnico, em que o médium sonhador trabalha diretamente com os espíritos.
    Ética Transpessoal. A PÉS tem implicações éticas, mas em um nível mais profundo e abrangente, a ética transpessoal.
    Narrativa.
     
    "Eu tinha ótimos amigos, fazendeiros em Chevennes, mas desde algum tempo que não os via. Certa noite tive um horrível pesadelo: vejo o incêndio a devorar a fazenda desses amigos. Eu fazia esforços sobre-humanos para correr, a fim de chamar por socorro e permanecia impotente; nenhuma voz saia da minha garganta, meus pés estavam como que pregados no solo. Desse modo, vi o fogo comunicar-se a vários edifícios; enfim, no instante de um desmoronamento geral, fiz um esforço violento para desvencilhar-me dos escombros e despertei, com a garganta seca, imensamente fatigado. Saltei da cama. Nesse instante, minha mulher despertou. Contei-lhe o meu sonho. Ela riu muito de me ver assim tremendo tanto. No correr do dia seguinte, recebo um expresso comunicando-me que uma parte da fazenda havia sido destruída por um incêndio."
     
     Sonho Paranormal. Este é um caso de sonho paranormal, sonho-PES ou sonho místico. Os relatos sobre esse tipo de sonho são muito grandes. Provavelmente é o tipo de sonho mais comum e que chama mais a atenção, tanto devido a dramaticidade com que aparece bem como ao impacto que causa no sonhador. E principalmente devido a incredulidade da nossa sociedade tanto em relação ao sonho como também em relação aos poderes paranormais.
    Casos Espontâneos. Um caso muito comum de caso espontâneo de sonho paranormal é o caso da mãe que recebe uma impressão de que o filho corre perigo ou morreu.
    PÉS. Modernamente os poderes paranormais são classificados, grosso modo, em clarividência, telepatia, telecinesia, precognição e retrocognição. Os poderes paranormais aparecem melhores nos sonhos, também na meditação. Os sonhos lúcidos têm certo parentesco com a meditação e, por isso é o melhor palco para os poderes paranormais.
    Precognitivo. Provavelmente o sonho paranormal mais comum é o sonho precognitivo, ou seja, sonhar com o futuro, sonhar com o que vai acontecer. Isso se deve ao fato de que parte do sonho, estudada pela fenomenologia dos sonhos, é abstraia, imaterial, o Nível da Mente na terminologia de Ken Wilber, bem, o que importa é que esses sonhos existem e muita gente o tem. As pessoas geralmente o têm nos níveis de baixa lucidez, mas pode-se ter em alta lucidez. Certa vez, em um sonho lúcido, tentei ler as notícias em um jornal, para saber o que ia acontecer no futuro, mas a experiência não deu certo, mas valeu a tentativa.
    Jung. O psiquiatra suíço teve um sonho psíquico em que viajava até a estratosfera e via a terra e dizia: “a terra é azul”
    Curiosidade. Uma curiosidade, fundador da moderna parapsicologia Rhine, teve o seu interesse desperto quando, ainda estudante, ouviu o caso de um sonho clarividente, contado por um professor seu. Nesse sonho Um homem narrava um sonho vívido em que o seu amigo esta em perigo o sonho foi tão vívido que fez com que a mulher acordasse a sua esposa e fosse até a foi casa do seu amigo seu e, quando chegou lá ela estava  morto. vide narrativa acima
    Contra. Nem todos os pesquisadores são a favor do sonho paranormal ou aceitam a sua existência. Temos Ruben Fine, psicanalista americano dizendo que o sonho telepático não existe. Apesar de Freud ter sido um dos primeiros pesquisadores a publicar um artigo sobre sonho telepático que ocorreu com um paciente seu.
    Técnicas. Existem técnicas para o desenvolvimento do sonho telepático, tais como:
     

    1. Do diagnóstico onírico
    2. Da pessoa alvo
    3. Do local alvo
    4. Da localização de objetos perdidos
       
       
      Referências bibliográficas e fontes de referencia
       
       

Otavio Aquino

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Oiromixia e interferência onírica


Definição. Oniromixia é a mesclagem, mistura, fusão, união de dois ou mais tipos de sonhos lúcidos ou não lúcidos. Interferência onírica e quando além dessa oniromixia podemos ter outros fenômenos ocorrendo simultaneamente, sincronicamente.

Introdução. Oniromixia é a mesclagem dos sonhos, ou seja, vários tipos de sonhos se desenvolvendo em um só enredo, cenário, sonho.

Interferência. Interferência onírica e quando além dessa oniromixia podemos ter outros fenômenos ocorrendo simultaneamente, tais como sonhos telepáticos. O importante, para o sonhador lucido e desenvolver a discriminação dessas interferências e utilizá-las favoravelmente em pró do aumento de sua lucidez, da sua maturidade onírica.

Tipos. Nós temos diversos tipos de sonhos. Os mais comuns são:

 

  1. Trivial
  2. Sexual
  3. Fantasioso
  4. Traumático
  5. Ansiogênico
  6. Negativo
  7. Advertência

 Simultaneamente. Esses sonhos podem ocorrer simultaneamente, ocorrendo assim, uma mesclagem de imagens oníricas, de sonhos, de imagens de sonhos. Um exemplo que  dei no “Teoria...” foi do pato Donald, (sonho fantasioso) falando uma coisa importante (sonho de advertência).

Interferência. Acontece quando além da oniromixia podem ocorrer outros fenômenos paralelos aos sonhos ou de origem externa, tais como estímulos físicos, sonhos compartilhados, hipnose, telepática, etc.

Discriminação. Ocorre quando sonhador consegue discriminar os tipos de sonhos e as interferências que normalmente ocorrem em seus sonhos.

Mecanismo. A imagem onírica, normalmente, é muito instável, variando de sonhos para sonho e de sonhador para sonhador. Em um sono comum isso acontece com mais forca, frequência, intensidade, etc.

Comum. A mais comum discriminação que se tem e o reconhecimento que estamos em um sonho. A falta de discriminação mais comum e quando não conseguimos reconhecer que estamos em um sonho. O falso despertar entra nessa categoria, assim também o pressonho lucido.

Lucido. Em um sonho lucido a principal discriminação e sabermos que estamos sonhando. Ocorre com um ponto de estranheza a nos sonhos (sonho fantasioso) para a lucidez onírica (sonho lucido).

Precognitivo. Também e comum, ocorrer sonhos precognitivos, mas é muito difícil perceber, discriminar quando isso ocorre.

 

Referencia bibliográfica e fontes de pesquisa

 

    1. Aquino, Otávio – Teoria e prática dos sonhos lúcidos – 1995- XAMA editora
Otavio Aquino

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Sonhos e ciêncis socais


Definição. São as relações existentes entre as diversas ciencias sociais e os sonhos.

Nomes. Outros nomes pelo qual é conhecido:

 

  1. Ciências culturais e os sonhos
  2. Ciências do espírito e os sonhos
  3. Enciclopedismo social e os sonhos

 

Importância. Para a onirocrítica é importante conhecer os sonhos em todos os ângulos: biológico, neurológico, psicológico e social. Isso ajuda no aumento da lucidez onírica, como técnica, a saturação mental.

Sociais. Nós temos como ciências sociais: administração de empresas, antropologia, arqueologia, estatística social, história, sociologia, trabalho social.

Sociologia. Na sociologia encontramos diversos fenômenos ligados aos sonhos em sociedade e à sociedade nos sonhos. Assim temos: folclore e os sonhos, teoria das religiões e os sonhos, sonhos políticos, pesadelos e desarticulação social, pano de fundo social dos sonhos, consciente coletivo e os sonhos, sociologia do conhecimento, sociologia fenomenológica e os sonhos,

Antropologia. Os sonhos nas diversas culturas: ágrafas, agrícolas, nômades, militares, industriais, nas diversas castas. Os sonhos no Tibete, no Egito, na Grecia, em Roma, na idade Média, em Israel, etc.

História. Os sonhos na historia, sonhos que fizeram historia, a historia nos sonhos, os historiadores e os sonhos, material histórico sobre os sonhos.

Arqueologia.  Os artefatos, locais especiais, templos ligados aos sonhos.

Estatística. Os tipos de sonhos mais comuns, o interesse do sonhador nos sonhos, a pesquisa estatística dos sonhos, etc.

 

Referencias bibliográfica e fontes de pesquisa

 

  1. Aquino, Otavio – Teoria e prática dos sonhos lúcidos – 1995 – Xama editora.
  2. Bastide, Roger – sonhos e psicanálise – Edusp.
  3. Lakatos, Eva Maria e Marconi, Marina Andrade – Sociologia  geral –  1982 -editora atlas.
Otavio Aquino

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Sonho lúcido crise de crescimento


 

Integral. A pessoa, o sonhador, o homem integral é o somatório da vigília ativa mais a vigília onírica. Nós alcançamos a personalidade integral através de etapas na vida. Naturalmente aparecem alguns bloqueios, e o sonho lúcido é a melhor maneira, método, meio de vencer, eliminar, ultrapassar, superar, esses bloqueios.

Bloqueios. Esses bloqueios, manifestam-se, aparecem, materializam tanto na vigília onírica como na vigília ativa das mais diversas maneiras, formas, jeito:

 

  1. Trauma;
  2. Pesadelo;
  3. Lugares feios;
  4. Doenças;
  5. Desanimes;
  6. Sonhos esquisitos,
  7. Depressões;
  8. Sonhos fantasiosos;
     
    Crise .  Podemos ver que, na realidade, esses bloqueios, são crises de crescimento, uma espécie de prova iniciática natural, autóctone, intraconsciencial, em que a pessoa para alcançar uma etapa superior da vida tem que passar por essas crises.  Nem sempre essas etapas a serem vencidas, necessariamente tem que vir através dessas crises dramáticas. Na experiência da quase morte, geralmente a experiência é agradável, positiva, salutar, benéfica.
    Etapas. Podemos então fazer uma iniciação onírica, ou seja provas de etapas de crescimento em que nós nos deparamos com certos obstáculos. Estamos vencendo os bloqueios, passando por crise de crescimento.
    Tipos. Essas etapas podem ser de doi tipos:
     

  1. Espontâneas sem a participação ativa o sonhador lúcido ou não lúcido
  2. Induzidas com a participação ativa, verdadeira do sonhador lúcido mais avançado.

 

Interiores. No livro "Sete Viagens Interiores"a autora conta uma série de sonhos muito vividos, durante anos,  em que passa por uma série de experiências dramáticas nos sonhos, mas que fazem parte de experiências necessárias para o crescimento dela.

 

Referencias Bibliográficas e fontes de pesquisa

 

  1. Aquino, Otavio – Teoria e prática dos sonhos lúcidos – 1995 – Editora XAMA
  2. White, Ruth e Swanson, Mary - Sete Viagens Interiores – 1978 – Editora vozes
Otávio Aquino