Agora já não sei em que parte do sonho me tornei lúcida. Me lembro que resolvi voar e prestar muita atenção ao redor, o máximo possível. Sobrevoava um região vagamente conhecida, as ruas, os carros, o pátio de um supermercado, caixas empilhadas, e pensava como era detalhada a imagem comparada com meu sonho usual. Alguns metros adiante um homem me chamou, e me surpreendeu que ele me conhecesse. Eu sabia que era um sonho, mas tinha tomado a decisão de não julgar tudo uma projeção da mente, porque isso mata alguma coisa importante no sonho e na vida, e não podia mais me dar ao luxo de desperdiçar nada. Por isso aquele homem me chamou, porque ele sabia que não o consideraria uma ilusão, pensei. Desci e decidi ouvir atentamente o que tinha a me dizer.
Ele chamou outra sonhadora, mas a aparência dela estava meio indefinida e fantasiosa, me deixou em dúvida se era real. Quamdo ele começou a falar, fui acordada pela campainha da porta.
O que me deixou intrigada com este sonho aparentemente banal, foi o contexto que o provocou. Ontem cheguei mais perto da intenção de fechar meus blogs e canais no youtube e abandonar o trabalho de esclarecimento sobre a Nova Ordem Mundial, por causa das opressivas NOVAS POLÍTICAS DO GOOGLE . E, depois, aos poucos, tentar substituir esse trabalho por outro em nível mais sutil, por falta de opção. Eu tinha pensado em oração e coisas assim, não tinha pensado em sonhos lúcidos, conscientemente, dentro das opções de ação em nível sutil. Mas este sonho foi uma repercussão da profundidade dessa deliberação. Parece que a lucidez nos sonhos é proporcional a uma vontade integrada com outras instâncias da mente, e portanto uma vontade mais forte. Integração é vital.