Animado pelos diálogos com nosso amigo Richard Hermeticum, do Blog Pyr Hermética, resolvi retomar a copilação de sonhos lúcidos.
Segue abaixo, alguns dos sonhos lúcidos que tive no período 04/2008 a 06/2009.
Peço desculpas pelos erros gramaticais, pela linguagem grosseira e por uma certa confusão em alguns relatos: isso se deve porque procurei preservar os relatos que escrevi, geralmente na madrugada, logo após acordar dos sonhos.
03/04/2008
Trata-se de um sonho lúcido dentro de outro. No sonho, estava com alguém em meditação, tentando produzir um sonho lúcido.
Fechei os olhos e tentava entrar em sonho, já lúcido (sonho dentro do sonho). Começaram a surgir algumas visualizações. Era um quarto de dormir, mas só via um objeto. Conforme minha consciência se estabilizava, ou melhor, o sonho se estabilizava, conseguia mover meus olhos para a direita e esquerda e, então, o resto do quarto com inúmeros objetos podia ser visto com nitidez. Após esse sonho lúcido, tudo ficou escuro e uma enorme quantidade de formas geométricas em preto e branco se sucediam em grande velocidade, com enorme rapidez. Isso se apaga e novamente começa um outro sonho-visualização, onde há um texto e alguém ao lado. Percebo que, embora esteja no sonho, não há mão, braço etc. Então, olho para baixo e vejo minha mão. Em seguida, mexo-a.
Finalmente acordo, porém não sei onde estou. Há uma ligeira confusão mental, pois não sei onde é, nem há memória que me dê referência de nada.
??/??/2008
Estava em um retiro budista e um amigo meu aparece. Sentamo-nos na soleira da porta e conversamos um pouco. Disse que esse amigo havia ligado e parecia tudo bem. Não percebi que o amigo com quem conversava era outro (ou o mesmo?) sobre quem conversávamos. Era noite enevoada. Alguns aviões voavam baixo e disse a ele: "- Como podem pousar com um tempo desses ?"
Aí, vi que ainda era um sonho (ficará mais claro abaixo).
Um dos aviões tornou-se uma nave bem grande, quase um navio e passei a controlar seu vôo mentalmente. Quando esse OVNI chegou perto, pude entrar nele. O capitão da nave veio até mim e me pediu a autorização, "papéis", para poder entrar e ficar no navio-OVNI. Disse a ele que bastava ele ir lá fora que os papéis "apareceriam". Enquanto ele foi buscá-los, eu explorava, excitado, o navio. Logo ele volta com os papéis (que não eram suficientes !). Disse a ele que bastaria que me mostrasse o que queria que eu "providenciaria" (na verdade, faria materializar). Ele então me disse que bastava uma autorização simples. Então eu disse a ele para irmos à sala de comando que o papel "viria". Subimos uma escada rapidamente e senti cansaço, mas com esforço mental sonsegui ultrapassar o capitão, pulando a escada de 3 em 3 (pois afinal era um sonho). Lembro-me que às vezes era tão real que duvidava tratar-se de um sonho ! Por exemplo, quando o capitão foi pegar os papéis, fiquei esperando e observando o céu, que estava bem rosa. Lembrei-me dos ensinamentos da Lama Tsering Everest, para ficarmos quietos, somente observado o cenário. De fato, a paisagem do céu e do mar era belíssima. Ainda refletia se "era mesmo um sonho !" Puxei o meu dedo e ele "esticou", somente com o esforço da mente. Então pensei na Ivanise: "- Ivanise, é um sonho ! Como poderei encontrar você no sonho ?" (tentativa de sonho compartilhado).
Essa, na verdade, é a segunda parte do sonho, pois, antes, eu estava em um ônibus - acho que era em Hollywood - e vi na rua algo, não me lembro o que, que me despertou. Então, percebendo agora que era um sonho, fiz alguns carros e ônibus flutuarem, o que exigiu esforço mental. Fiz também alguns jovens mudarem o corpo: às vezes o sonho se rebelava, mas, com esforço, conseguia.
(Esse esforço se assemelha ao esforço em exercitar a concentração na meditação ? )
17/09/08
Já havia acordado, umas 06:30 hs, e resolvi meditar e dormir mais. Pensando na "construção de cenários" a que nos dedicamos o tempo todo, na vigília e nos sonhos. Quase dormindo, os "diálogos internos" vinham por meio de textos, acho que é porque estou lendo muito. Meditação. Tento relaxar mais, sem evitar o sonho, a formação de imagens. Tento continuar com a "consciência superficial" ("da frente") desperta, ativa. Mais textos, desta vez em formato de livro.
Começa o sonho.
Estou na cama, lendo um livro ou texto sobre sonhos. Nele se diz que um executivo de Nova York esteve em uma reunião onírica que se estendeu por 10 anos. Diz que a Universidade do futuro será onírica. Desvio os olhos do livro e vejo que há um banheiro no final de um pequeno corredor. Tudo é muito nítido e real. Tento me movimentar e pegar algo, mas não consigo. (ego onírico mal formado ?) Fico só olhando o corredor e penso: "- Podem vir anjos e demônios !" Mas nada acontece. Depois me arrependo. Continuo observando os detalhes, o cenário todo. O sonho se interrompe e volto para a escuridão, mas uma sensação de choque ou vibração começa muito intensa. Após alguns minutos, resolvo acordar.
07/01/2009
Estou no carro com minha irmã e meu irmão. Andamos em um bairro residencial, talvez a Lapa (Vila Romana), em S.Paulo. É noite clara. Vejo pela janela do veículo um avião. Depois outro. Imediatamente, lembrei que isso geralmente ocorre em sonhos. Logo, muitos aviões militares aparecem. Digo a ela: "- Xiii, acho que vai ser guerra, talvez por causa da guerra no Oriente Médio." Mas estou propenso a achar que é um sonho.
Paramos o carro e saímos para observar os aviões. Inicio o teste clássico de puxar os dedos. O dedo não estica, pois estou cético quanto a ser um sonho. Depois de muito insistir (um pouco envergonhado), o dedo estica !
Então, bastante ciente de que é um sonho, embora tudo pareça muito real, abordo 2 moças que estão andando na calçada e pergunto:
"- O que voce faria de estivesse sonhando ?"
Uma delas sorri e responde:
"- Eu tentaria descobrir quem sou eu."
E eu respondo:
"- É exatamente o que pretendo fazer !"
Então, vejo no jardim de uma das casas uma mulher operando um computador. Parecia um desenho animado, mas ao me aproximar ficou bem realista.
Quando me aproximo, disse:
"-Olá, gostaria de fazer uma pergunta para o computador."
Ela disse:
"- Já sei, voce quer saber quem você é".
"-Sim."
"-Só perciso de seu RG e da data de validade." (posteriormente, após acordar, percebi que a "data de validade" de meu RG corresponderia à data de minha morte !)
Quase lembrei da data de validade, mas resolvi pegar minha carteira. Quando a procurava, o sonho desmanchou.
05/03/2009
Estava dirigindo à noite e havia um desvio na rua ou um bloqueio, com grades ou cerca de arame. Por pouco não entrei na cerca, furando o bloqueio. Ao frear o carro bruscamente (era na Av Bandeirantes, próximo à Av. Berrini, em S.Paulo) vi que o bloqueio se devia à passagem de ciclistas, talvez uma corrida. Porém, os carros passaram direto, em alta velocidade, quase atropelando os ciclistas e também uma mãe que atravessava a rua segurando a mão de um garoto que vestia um blusão vermelho.
Fiquei muito preocupado e lembrei que mais para trás havia visto um bloqueio policial (memória onírica).
Voltei para avisar da gravidade da situação. Ali chegando, vi que os policiais estavam ocupados com alguns jovens que atiravam pedras neles. Porém, procurei o comandante da guarnição, que fez sinal de continência. Retribui e disse que no trevo daquela rua havia um problema grave e que algo deveria ser feito. Curiosamente, apareceu um homem de meia-idade, usando luvas e a quem eu deveria mostrar o local.
Levei-o no meu carro e pareceu-me que algo estranho acontecia, pois parecia que, na volta, já era dia e o local estava um pouco diferente. Além disso, eu mesmo parecia que me aconselhava sobre que direção tomar. (duplo)
O homem era calmo e reconheceu o lugar. Ao se apresentar, disse que estava para se aposentar (eu acho) e que iria para uma "terceira etapa" (não me lembro se foi esta a expressão exata), insinuando que estava morrendo.
Perguntei o que era e me disse que tinha câncer. Ao mostrar o local, repeti o que havia acontecido e ele me agradeceu sobre o que tinha feito. Então, passamos pelo local onde havia o bloqueio (não mais estava bloqueado, mas estava cheio de ciclistas parados tomando água, como num verão de Nova York).
Dali, vi que era um atalho para o Central Park. Comentei com ele isso, porém troquei o nome para Hyde Park. Antes que me corrigisse, eu mesmo o fiz, pedindo desculpas, pois não era nova-iorquino.
Enquanto passávamos por dentro do Central Park, vi que havia algumas esculturas ou fontes, algumas com inscrições em português, como homenagens aos descobrimentos portugueses.
Achei isso estranho e desconfiei de que se tratava de um sonho. Com receio de parecer ridículo, puxei o dedo e ele esticou.
Então perguntei ao homem onde era o câncer e ele me disse que era de pele. Disse-lhe que talvez eu pudesse curá-lo (já plenamente lúcido no sonho).
Ele me mostrou a mão e retirou as luvas. Seu dedão da mão era muito escuro e com feridas.
Não me assustei e algo me disse que eu teria que beijar a ferida antes de tudo. Fiz isso e comecei a espremer o dedo para tirar a doença. (semelhança com técnicas indígenas dos xamãs)
No começo, nada aconteceu, mas, depois, vi que saía um líquido. Ao mesmo tempo, sugava e expelia o ar, como que absorvendo e expelindo a doença.
Porém acordei. Tentei ficar imóvel para continuar o sonho, mas não consegui e acabei me movendo após alguns minutos.
22/03/2009
No meio de um sonho, vi um senhor que andava à minha frente, no sentido inverso ao meu. Percebi que era um sonho, pois este homem eu já havia visto um pouco antes. Aproximei-me e perguntei seu nome. Ele me olhou com cara de "saco-cheio", porém insisti bem educadamente. Ele me respondeu (não me lembro o nome, mas era estranho).
Era agora uma sala.
Havia um outro senhor, que reconheci, um velho baixinho. (memória onírica)
Dirigi-me até ele e notei que sua face estava muito deformada. Tive uma sensação ruim, quase de aversão e também de pena.
Disse a ele:
"- Isso não pode ficar assim."
Então passei a mão em seu rosto e este tornou-se normal. Perguntei a ele por que estava tão chateado e ele me disse que foi "a cirurgia". Qual a natureza ?
O outro senhor me respondeu: "de câncer".
Disse a ele então para ficar bem, que ele deveria se sentir forte, vestir uma bermuda e ir para a rua (acho que era um lugar de praia).
Então virei-me para a sala e dei uma cambalhota no ar. Tive uma certa excitação em relação a isso (dúvida se se tratava de um sonho - baixa lucidez onírica) e, por causa disso, caí no chão.
Mas, como no salto e na queda percebi reforçadamente que se tratava de um sonho, com mais nitidez, afundei no chão, como se caísse num abismo sem fim.
Lembrei-me que talvez não fosse uma boa idéia ir para baixo, então resolvi me "projetar" para cima
(OBS: não havia ainda lido os textos sobre OBE que recomendam exatamente isso !)
Então uma sensação fortíssima de flutuação ocorreu. Já não havia sonho, só flutuação no escuro. Pensei que talvez me projetasse para fora do corpo, enquanto sentia uma sensação muito forte. Imaginei que talvez começasse a ver meu quarto ou algo assim, mas vi minha própria imagem de pé, de camiseta branca e óculos.
Depois, tudo escuro, acho que fiquei com medo enquanto a flutuação persistia, como se estivesse boiando na água. Diante de um certo medo, acabei optando por acordar.
22/04/2009
Peço desculpas pelos erros gramaticais, pela linguagem grosseira e por uma certa confusão em alguns relatos: isso se deve porque procurei preservar os relatos que escrevi, geralmente na madrugada, logo após acordar dos sonhos.
03/04/2008
Trata-se de um sonho lúcido dentro de outro. No sonho, estava com alguém em meditação, tentando produzir um sonho lúcido.
Fechei os olhos e tentava entrar em sonho, já lúcido (sonho dentro do sonho). Começaram a surgir algumas visualizações. Era um quarto de dormir, mas só via um objeto. Conforme minha consciência se estabilizava, ou melhor, o sonho se estabilizava, conseguia mover meus olhos para a direita e esquerda e, então, o resto do quarto com inúmeros objetos podia ser visto com nitidez. Após esse sonho lúcido, tudo ficou escuro e uma enorme quantidade de formas geométricas em preto e branco se sucediam em grande velocidade, com enorme rapidez. Isso se apaga e novamente começa um outro sonho-visualização, onde há um texto e alguém ao lado. Percebo que, embora esteja no sonho, não há mão, braço etc. Então, olho para baixo e vejo minha mão. Em seguida, mexo-a.
Finalmente acordo, porém não sei onde estou. Há uma ligeira confusão mental, pois não sei onde é, nem há memória que me dê referência de nada.
??/??/2008
Estava em um retiro budista e um amigo meu aparece. Sentamo-nos na soleira da porta e conversamos um pouco. Disse que esse amigo havia ligado e parecia tudo bem. Não percebi que o amigo com quem conversava era outro (ou o mesmo?) sobre quem conversávamos. Era noite enevoada. Alguns aviões voavam baixo e disse a ele: "- Como podem pousar com um tempo desses ?"
Aí, vi que ainda era um sonho (ficará mais claro abaixo).
Um dos aviões tornou-se uma nave bem grande, quase um navio e passei a controlar seu vôo mentalmente. Quando esse OVNI chegou perto, pude entrar nele. O capitão da nave veio até mim e me pediu a autorização, "papéis", para poder entrar e ficar no navio-OVNI. Disse a ele que bastava ele ir lá fora que os papéis "apareceriam". Enquanto ele foi buscá-los, eu explorava, excitado, o navio. Logo ele volta com os papéis (que não eram suficientes !). Disse a ele que bastaria que me mostrasse o que queria que eu "providenciaria" (na verdade, faria materializar). Ele então me disse que bastava uma autorização simples. Então eu disse a ele para irmos à sala de comando que o papel "viria". Subimos uma escada rapidamente e senti cansaço, mas com esforço mental sonsegui ultrapassar o capitão, pulando a escada de 3 em 3 (pois afinal era um sonho). Lembro-me que às vezes era tão real que duvidava tratar-se de um sonho ! Por exemplo, quando o capitão foi pegar os papéis, fiquei esperando e observando o céu, que estava bem rosa. Lembrei-me dos ensinamentos da Lama Tsering Everest, para ficarmos quietos, somente observado o cenário. De fato, a paisagem do céu e do mar era belíssima. Ainda refletia se "era mesmo um sonho !" Puxei o meu dedo e ele "esticou", somente com o esforço da mente. Então pensei na Ivanise: "- Ivanise, é um sonho ! Como poderei encontrar você no sonho ?" (tentativa de sonho compartilhado).
Essa, na verdade, é a segunda parte do sonho, pois, antes, eu estava em um ônibus - acho que era em Hollywood - e vi na rua algo, não me lembro o que, que me despertou. Então, percebendo agora que era um sonho, fiz alguns carros e ônibus flutuarem, o que exigiu esforço mental. Fiz também alguns jovens mudarem o corpo: às vezes o sonho se rebelava, mas, com esforço, conseguia.
(Esse esforço se assemelha ao esforço em exercitar a concentração na meditação ? )
17/09/08
Já havia acordado, umas 06:30 hs, e resolvi meditar e dormir mais. Pensando na "construção de cenários" a que nos dedicamos o tempo todo, na vigília e nos sonhos. Quase dormindo, os "diálogos internos" vinham por meio de textos, acho que é porque estou lendo muito. Meditação. Tento relaxar mais, sem evitar o sonho, a formação de imagens. Tento continuar com a "consciência superficial" ("da frente") desperta, ativa. Mais textos, desta vez em formato de livro.
Começa o sonho.
Estou na cama, lendo um livro ou texto sobre sonhos. Nele se diz que um executivo de Nova York esteve em uma reunião onírica que se estendeu por 10 anos. Diz que a Universidade do futuro será onírica. Desvio os olhos do livro e vejo que há um banheiro no final de um pequeno corredor. Tudo é muito nítido e real. Tento me movimentar e pegar algo, mas não consigo. (ego onírico mal formado ?) Fico só olhando o corredor e penso: "- Podem vir anjos e demônios !" Mas nada acontece. Depois me arrependo. Continuo observando os detalhes, o cenário todo. O sonho se interrompe e volto para a escuridão, mas uma sensação de choque ou vibração começa muito intensa. Após alguns minutos, resolvo acordar.
07/01/2009
Estou no carro com minha irmã e meu irmão. Andamos em um bairro residencial, talvez a Lapa (Vila Romana), em S.Paulo. É noite clara. Vejo pela janela do veículo um avião. Depois outro. Imediatamente, lembrei que isso geralmente ocorre em sonhos. Logo, muitos aviões militares aparecem. Digo a ela: "- Xiii, acho que vai ser guerra, talvez por causa da guerra no Oriente Médio." Mas estou propenso a achar que é um sonho.
Paramos o carro e saímos para observar os aviões. Inicio o teste clássico de puxar os dedos. O dedo não estica, pois estou cético quanto a ser um sonho. Depois de muito insistir (um pouco envergonhado), o dedo estica !
Então, bastante ciente de que é um sonho, embora tudo pareça muito real, abordo 2 moças que estão andando na calçada e pergunto:
"- O que voce faria de estivesse sonhando ?"
Uma delas sorri e responde:
"- Eu tentaria descobrir quem sou eu."
E eu respondo:
"- É exatamente o que pretendo fazer !"
Então, vejo no jardim de uma das casas uma mulher operando um computador. Parecia um desenho animado, mas ao me aproximar ficou bem realista.
Quando me aproximo, disse:
"-Olá, gostaria de fazer uma pergunta para o computador."
Ela disse:
"- Já sei, voce quer saber quem você é".
"-Sim."
"-Só perciso de seu RG e da data de validade." (posteriormente, após acordar, percebi que a "data de validade" de meu RG corresponderia à data de minha morte !)
Quase lembrei da data de validade, mas resolvi pegar minha carteira. Quando a procurava, o sonho desmanchou.
05/03/2009
Estava dirigindo à noite e havia um desvio na rua ou um bloqueio, com grades ou cerca de arame. Por pouco não entrei na cerca, furando o bloqueio. Ao frear o carro bruscamente (era na Av Bandeirantes, próximo à Av. Berrini, em S.Paulo) vi que o bloqueio se devia à passagem de ciclistas, talvez uma corrida. Porém, os carros passaram direto, em alta velocidade, quase atropelando os ciclistas e também uma mãe que atravessava a rua segurando a mão de um garoto que vestia um blusão vermelho.
Fiquei muito preocupado e lembrei que mais para trás havia visto um bloqueio policial (memória onírica).
Voltei para avisar da gravidade da situação. Ali chegando, vi que os policiais estavam ocupados com alguns jovens que atiravam pedras neles. Porém, procurei o comandante da guarnição, que fez sinal de continência. Retribui e disse que no trevo daquela rua havia um problema grave e que algo deveria ser feito. Curiosamente, apareceu um homem de meia-idade, usando luvas e a quem eu deveria mostrar o local.
Levei-o no meu carro e pareceu-me que algo estranho acontecia, pois parecia que, na volta, já era dia e o local estava um pouco diferente. Além disso, eu mesmo parecia que me aconselhava sobre que direção tomar. (duplo)
O homem era calmo e reconheceu o lugar. Ao se apresentar, disse que estava para se aposentar (eu acho) e que iria para uma "terceira etapa" (não me lembro se foi esta a expressão exata), insinuando que estava morrendo.
Perguntei o que era e me disse que tinha câncer. Ao mostrar o local, repeti o que havia acontecido e ele me agradeceu sobre o que tinha feito. Então, passamos pelo local onde havia o bloqueio (não mais estava bloqueado, mas estava cheio de ciclistas parados tomando água, como num verão de Nova York).
Dali, vi que era um atalho para o Central Park. Comentei com ele isso, porém troquei o nome para Hyde Park. Antes que me corrigisse, eu mesmo o fiz, pedindo desculpas, pois não era nova-iorquino.
Enquanto passávamos por dentro do Central Park, vi que havia algumas esculturas ou fontes, algumas com inscrições em português, como homenagens aos descobrimentos portugueses.
Achei isso estranho e desconfiei de que se tratava de um sonho. Com receio de parecer ridículo, puxei o dedo e ele esticou.
Então perguntei ao homem onde era o câncer e ele me disse que era de pele. Disse-lhe que talvez eu pudesse curá-lo (já plenamente lúcido no sonho).
Ele me mostrou a mão e retirou as luvas. Seu dedão da mão era muito escuro e com feridas.
Não me assustei e algo me disse que eu teria que beijar a ferida antes de tudo. Fiz isso e comecei a espremer o dedo para tirar a doença. (semelhança com técnicas indígenas dos xamãs)
No começo, nada aconteceu, mas, depois, vi que saía um líquido. Ao mesmo tempo, sugava e expelia o ar, como que absorvendo e expelindo a doença.
Porém acordei. Tentei ficar imóvel para continuar o sonho, mas não consegui e acabei me movendo após alguns minutos.
22/03/2009
No meio de um sonho, vi um senhor que andava à minha frente, no sentido inverso ao meu. Percebi que era um sonho, pois este homem eu já havia visto um pouco antes. Aproximei-me e perguntei seu nome. Ele me olhou com cara de "saco-cheio", porém insisti bem educadamente. Ele me respondeu (não me lembro o nome, mas era estranho).
Era agora uma sala.
Havia um outro senhor, que reconheci, um velho baixinho. (memória onírica)
Dirigi-me até ele e notei que sua face estava muito deformada. Tive uma sensação ruim, quase de aversão e também de pena.
Disse a ele:
"- Isso não pode ficar assim."
Então passei a mão em seu rosto e este tornou-se normal. Perguntei a ele por que estava tão chateado e ele me disse que foi "a cirurgia". Qual a natureza ?
O outro senhor me respondeu: "de câncer".
Disse a ele então para ficar bem, que ele deveria se sentir forte, vestir uma bermuda e ir para a rua (acho que era um lugar de praia).
Então virei-me para a sala e dei uma cambalhota no ar. Tive uma certa excitação em relação a isso (dúvida se se tratava de um sonho - baixa lucidez onírica) e, por causa disso, caí no chão.
Mas, como no salto e na queda percebi reforçadamente que se tratava de um sonho, com mais nitidez, afundei no chão, como se caísse num abismo sem fim.
Lembrei-me que talvez não fosse uma boa idéia ir para baixo, então resolvi me "projetar" para cima
(OBS: não havia ainda lido os textos sobre OBE que recomendam exatamente isso !)
Então uma sensação fortíssima de flutuação ocorreu. Já não havia sonho, só flutuação no escuro. Pensei que talvez me projetasse para fora do corpo, enquanto sentia uma sensação muito forte. Imaginei que talvez começasse a ver meu quarto ou algo assim, mas vi minha própria imagem de pé, de camiseta branca e óculos.
Depois, tudo escuro, acho que fiquei com medo enquanto a flutuação persistia, como se estivesse boiando na água. Diante de um certo medo, acabei optando por acordar.
22/04/2009
(Após ler à noite e meditar sobre a superação do carma, não tive sonhos lúcidos. Pela manhã, acordei e lembrei de um sonho em que tinha que fazer um exame de francês e estava aflito. Acordei e retive a sensação de liberdade, que seria a superação do carma - no sonho e na vigília. Dormi novamente e tive esse sonho lúcido):
Estava em uma escola ou universidade. Tinha um compromisso mais tarde, talvez uma prova. Havia muitas pessoas no edifício, descendo as escadas. Acho que era hora da saída. Olhei o relógio e eram 18:30 ou 19:30 (não me lembro).
O compromisso iria ser dali a pouco. Pensei: como poderia ser tão tarde ?
Então me dei conta de que era um sonho, pois não sabia como tinha chegado ali e o tempo estava muito estranho (era muito tarde...)
Tentei puxar meu dedo, que só esticou com muita insistência.
Parei um homem que descia as escadas e mostrei o dedo. Fiz várias demonstrações, mas ele só se convenceu quando atravessei minha mão com o dedo (doeu muito !). Então lembrei dos exercícios (transformar-se em outro ser etc). Tentei virar mulher. Entrei em um banheiro feminino e me olhei no espelho: ainda era homem. Então resolvi me atirar da janela e voar. Havia um grande jardim e dava vôos rasantes. Vi ao longe um outro edifício, acho que havia uns monges vestidos de laranja. Pensei em ir até lá, mas algo me disse que talvez o sonho acabasse logo. Apontei para cima e vi as estrelas. Comecei a entrar em meditação, mas o sonho já estava esvaecendo. Tentei girar em rotação, para manter o sonho, mas acordei !
10/05/2009
04:35 hs
Estou com minha irmã, procurando OVNIs no carro. Após ver um avião muito estranho voando baixo, disse a ela que os OVNIs poderia estar por perto. Viramos em uma rua e havia uma pequena estátua ou propaganda de loja em forma de disco-voador. Quando olhei melhor, ele realmente estava flutuando. Disse a ela: "- Aí está!"
O disco começou a subir. Então, achei que pudesse estar sonhando. Estiquei o dedo. Quando o dedo esticou, disse a ela que era um sonho, mas ela não quis ver e fechou os olhos. Então sí voando. Prestei bastante atenção às sensações do vôo. Quando achei que podia acordar, girei no sentido horário. Algo me disse que podia ser perigoso, mas não liguei, pois era um sonho. Aí desci e pousei na calçada, onde prestei bastante atenção a uma planta estranha. Vi 2 mulheres pequeninas conversando e então observei bem o cenário, lembrando-se de que deveria explorar detalhadamente tudo. Acordei.
31/05/2009
Estou em um hospital, no hall dos elevadores. Há 3 ou 4 elevadores, tudo antigo e escuro. Fico um pouco confuso, estado de ligeira confusão mental. Penso: não preciso recobrar a clareza, basta relaxar, tal como na meditação (havia meditado nos dias anteriores e à noite). Nesse momento, percebo que é um sonho. (O relaxamento levou à meditação e superação dos condicionamentos => lucidez) Aparece um casal, a moça tem cabelos bem curtos, maquiada, um tipo fashion. O elevador se abre. A moça entra, eu entro. Estico meu dedo e ela dá risada. Puxo conversa e depois a beijo. Acordo.
Na noite anterior, tive outro sonho lúcido curto. Estava em um avião sobrevoando casas. Via as casas por uma janela no chão do avião ou por uma porta. Tentei manipular o cenário, sem sucesso. Mas ocorreu uma coisa interessante: percebia minhas pernas do corpo físico (na cama) como que flutuando...
03/06/2009
Estava com minha mãe em uma avenida, talvez a Marginal Tietê, em S.Paulo. Passa um grande avião, bem baixo. Digo-lhe que parece que vai descer, mas ela argumenta que está subindo. De fato, o avião sobe. Ao vê-lo se distanciar, percebo algo estranho no céu, semelhante a um navio de carga ou mesmo uma fábrica flutuando lentamente no céu. Para minha surpresa, concluo se tratar de um sonho. Muito incrédulo, resolvo puxar o dedo e este estica e se parte. Vôo até o navio e ali há algo semelhante a um painel ou tela (ou out-door). (lembro-me que no filme Blade Runner há algo assim: uma máquina flutuante com um painel luminoso). Não me lembro o que a máquina disse (num alto-falante). Acordo.
06/06/2009
Foi o último sonho da noite. Estava em uma casa, havia uma reunião de amigos. Um deles pegou um baralho, iriam jogar. Era uma casa pequena e o sonho até aqui era em terceira pessoa. A casa e as pessoas pareciam ser da década de 70. Foi quando observei que se assemelhava muito à casa em que morei quando adolescente, naquela década. Então resolvi sair à rua, para ver onde era. Percebi que não era no bairro em que morei, pois a placa da rua dizia "Praça Roosevelt" (na verdade, bem próximo de onde trabalho atualmente). Afastei-me para ver a casa à distância e conclui claramente que o lugar era "FAKE", tratava-se de um sonho. Mas não me surpreendi com isso. Imediatamente, alçei vôo e pensei: "Vamos ver se dessa vez o sonho dura mais !"
Lembrei-me de prestar bastante atenção ao cenário e olhei para minhas mãos detidamente. Prestei bastante atenção também à sensação de flutuação no ar, assim como no chão e nas casas - viajava velozmente. No vôo, passei por uma pombas negras, que também voavam. Achei que elas ficaram indignadas ao verem que eu também voava. Voltei para falar com elas. Eram muito feias e tinham caras de morcego, meio sinistras. Não tive medo. Peguei uma delas no ar e disse, com um pouco de pena: "- Você é muito feínha !" O rosto dela começou a se alterar. Acordei.
22/06/2009
07:30 hs
Estava numa cidade bem pequena, conversando com o proprietário da farmácia sobre um remédio "spray" para garganta. Ele disse que tinha esse remédio, mas precisava encomendar "de avião". Enquanto ele dizia isso, olhei para o céu e percebi algo se aproximando, bem ao longe, por entre as nuvens. Achei que fosse um avião e cheguei a perguntar se era "aquele" avião (que traria o remédio). Porém, observando melhor, vi que se tratava de uma grande garrafa, semelhante a um balão de propaganda. Conclui que poderia ser um sonho e puxei o dedo. Mas este não esticou. Então achei que se tratava de um balão. Mas logo apareceram no céu outras estranhas formas voadoras. E então, com a certeza de que era um sonho, alçei vôo. Aproximei-me velozmente dessas formas e vi que se tratavam de crianças voando em algum tipo de balão ou pára-quedas. Estavam se divertindo e tudo era muito colorido. Resolvi prestar bastante atenção à sensação de vôo, ciente de que poderia ser uma projeção astral. (já havia lido sobre a possível identidade entre projeção e sonhos lucidos). Atravessava os corpos das crianças e elas riam muito. Pensei em procurar alguém real, mas senti que isso desestabilizaria o sonho. Então, continuei a voar e a atravessar os corpos de outras pessoas, voando rápido e atento à sensação de flutuação. Não acordei, mas caí novamente em sonho.
27/06/2009
Estava andando na Merginal Pinheiros, uma movimentada Avenida em S.Paulo, à pé. Observava atentamente os meus pés e refletia sobre como a sensação de tato é semelhante no sonho e na vigília (creio que o sonho era meio lúcido). Veio um carro, um Fusca azul antigo. Disseram-me que esse era o carro que veio em substituição ao meu próprio carro. (Creio que andava à pé na Marginal Pinheiros porque meu carro quebrara). Disse em tom de brincadeira que "no astral poderiam economizar menos " - ou seja, referindo-me ao fato de estar em sonho e de ter vindo um carro velho. Então veio uma mulher oriental (*) de meia-idade e respondeu: "- Pare de reclamar e além disso você vai para a Islândia."
Acordei.
(*) Devo fazer 2 observações: (a) essa mulher oriental já havia aparecido em um outro sonho lúcido mais antigo, oportunidade em que me aconselhou sobre assuntos da vigília; (b) creio que foi nesse momento que uma enorme quantidade de bonecos coloridos caíram de pára-quedas, como brinquedinhos.
29/06/2009
+ ou - às 07:30 hs
Já havia acordado várias vezes esta noite. Da última vez, às 06:00 hs, meditei bastante no estado de presença relaxada. Adormeci e sonhei. Estava numa espécie de filme e havia alguém reclamando de algo (não me lembro bem): eu repreendi essa pessoa, que dizia algo sobre OVNIs. Então, virei-me e vi muitos pequenos OVNIs. Percebi que era um sonho e tudo ficou escuro, embora ainda pudesse ver manchas pequenas no fundo da escuridão. Senti a flutuação. Minhas mãos e, depois, meus braços, flutuavam. Os OVNIs continuavam e tentei ver meu quarto; a sensação de flutuação aumentou bastante e um som forte, como de uma ventania, soprava em meus ouvidos. Pensei no termo "espaço cármico" ! Girei um pouco e me esforçava por ver algo, então vi um vulto em negativo de alguém, talvez deitado (eu mesmo ?). Acordei.
Estava em uma escola ou universidade. Tinha um compromisso mais tarde, talvez uma prova. Havia muitas pessoas no edifício, descendo as escadas. Acho que era hora da saída. Olhei o relógio e eram 18:30 ou 19:30 (não me lembro).
O compromisso iria ser dali a pouco. Pensei: como poderia ser tão tarde ?
Então me dei conta de que era um sonho, pois não sabia como tinha chegado ali e o tempo estava muito estranho (era muito tarde...)
Tentei puxar meu dedo, que só esticou com muita insistência.
Parei um homem que descia as escadas e mostrei o dedo. Fiz várias demonstrações, mas ele só se convenceu quando atravessei minha mão com o dedo (doeu muito !). Então lembrei dos exercícios (transformar-se em outro ser etc). Tentei virar mulher. Entrei em um banheiro feminino e me olhei no espelho: ainda era homem. Então resolvi me atirar da janela e voar. Havia um grande jardim e dava vôos rasantes. Vi ao longe um outro edifício, acho que havia uns monges vestidos de laranja. Pensei em ir até lá, mas algo me disse que talvez o sonho acabasse logo. Apontei para cima e vi as estrelas. Comecei a entrar em meditação, mas o sonho já estava esvaecendo. Tentei girar em rotação, para manter o sonho, mas acordei !
10/05/2009
04:35 hs
Estou com minha irmã, procurando OVNIs no carro. Após ver um avião muito estranho voando baixo, disse a ela que os OVNIs poderia estar por perto. Viramos em uma rua e havia uma pequena estátua ou propaganda de loja em forma de disco-voador. Quando olhei melhor, ele realmente estava flutuando. Disse a ela: "- Aí está!"
O disco começou a subir. Então, achei que pudesse estar sonhando. Estiquei o dedo. Quando o dedo esticou, disse a ela que era um sonho, mas ela não quis ver e fechou os olhos. Então sí voando. Prestei bastante atenção às sensações do vôo. Quando achei que podia acordar, girei no sentido horário. Algo me disse que podia ser perigoso, mas não liguei, pois era um sonho. Aí desci e pousei na calçada, onde prestei bastante atenção a uma planta estranha. Vi 2 mulheres pequeninas conversando e então observei bem o cenário, lembrando-se de que deveria explorar detalhadamente tudo. Acordei.
31/05/2009
Estou em um hospital, no hall dos elevadores. Há 3 ou 4 elevadores, tudo antigo e escuro. Fico um pouco confuso, estado de ligeira confusão mental. Penso: não preciso recobrar a clareza, basta relaxar, tal como na meditação (havia meditado nos dias anteriores e à noite). Nesse momento, percebo que é um sonho. (O relaxamento levou à meditação e superação dos condicionamentos => lucidez) Aparece um casal, a moça tem cabelos bem curtos, maquiada, um tipo fashion. O elevador se abre. A moça entra, eu entro. Estico meu dedo e ela dá risada. Puxo conversa e depois a beijo. Acordo.
Na noite anterior, tive outro sonho lúcido curto. Estava em um avião sobrevoando casas. Via as casas por uma janela no chão do avião ou por uma porta. Tentei manipular o cenário, sem sucesso. Mas ocorreu uma coisa interessante: percebia minhas pernas do corpo físico (na cama) como que flutuando...
03/06/2009
Estava com minha mãe em uma avenida, talvez a Marginal Tietê, em S.Paulo. Passa um grande avião, bem baixo. Digo-lhe que parece que vai descer, mas ela argumenta que está subindo. De fato, o avião sobe. Ao vê-lo se distanciar, percebo algo estranho no céu, semelhante a um navio de carga ou mesmo uma fábrica flutuando lentamente no céu. Para minha surpresa, concluo se tratar de um sonho. Muito incrédulo, resolvo puxar o dedo e este estica e se parte. Vôo até o navio e ali há algo semelhante a um painel ou tela (ou out-door). (lembro-me que no filme Blade Runner há algo assim: uma máquina flutuante com um painel luminoso). Não me lembro o que a máquina disse (num alto-falante). Acordo.
06/06/2009
Foi o último sonho da noite. Estava em uma casa, havia uma reunião de amigos. Um deles pegou um baralho, iriam jogar. Era uma casa pequena e o sonho até aqui era em terceira pessoa. A casa e as pessoas pareciam ser da década de 70. Foi quando observei que se assemelhava muito à casa em que morei quando adolescente, naquela década. Então resolvi sair à rua, para ver onde era. Percebi que não era no bairro em que morei, pois a placa da rua dizia "Praça Roosevelt" (na verdade, bem próximo de onde trabalho atualmente). Afastei-me para ver a casa à distância e conclui claramente que o lugar era "FAKE", tratava-se de um sonho. Mas não me surpreendi com isso. Imediatamente, alçei vôo e pensei: "Vamos ver se dessa vez o sonho dura mais !"
Lembrei-me de prestar bastante atenção ao cenário e olhei para minhas mãos detidamente. Prestei bastante atenção também à sensação de flutuação no ar, assim como no chão e nas casas - viajava velozmente. No vôo, passei por uma pombas negras, que também voavam. Achei que elas ficaram indignadas ao verem que eu também voava. Voltei para falar com elas. Eram muito feias e tinham caras de morcego, meio sinistras. Não tive medo. Peguei uma delas no ar e disse, com um pouco de pena: "- Você é muito feínha !" O rosto dela começou a se alterar. Acordei.
22/06/2009
07:30 hs
Estava numa cidade bem pequena, conversando com o proprietário da farmácia sobre um remédio "spray" para garganta. Ele disse que tinha esse remédio, mas precisava encomendar "de avião". Enquanto ele dizia isso, olhei para o céu e percebi algo se aproximando, bem ao longe, por entre as nuvens. Achei que fosse um avião e cheguei a perguntar se era "aquele" avião (que traria o remédio). Porém, observando melhor, vi que se tratava de uma grande garrafa, semelhante a um balão de propaganda. Conclui que poderia ser um sonho e puxei o dedo. Mas este não esticou. Então achei que se tratava de um balão. Mas logo apareceram no céu outras estranhas formas voadoras. E então, com a certeza de que era um sonho, alçei vôo. Aproximei-me velozmente dessas formas e vi que se tratavam de crianças voando em algum tipo de balão ou pára-quedas. Estavam se divertindo e tudo era muito colorido. Resolvi prestar bastante atenção à sensação de vôo, ciente de que poderia ser uma projeção astral. (já havia lido sobre a possível identidade entre projeção e sonhos lucidos). Atravessava os corpos das crianças e elas riam muito. Pensei em procurar alguém real, mas senti que isso desestabilizaria o sonho. Então, continuei a voar e a atravessar os corpos de outras pessoas, voando rápido e atento à sensação de flutuação. Não acordei, mas caí novamente em sonho.
27/06/2009
Estava andando na Merginal Pinheiros, uma movimentada Avenida em S.Paulo, à pé. Observava atentamente os meus pés e refletia sobre como a sensação de tato é semelhante no sonho e na vigília (creio que o sonho era meio lúcido). Veio um carro, um Fusca azul antigo. Disseram-me que esse era o carro que veio em substituição ao meu próprio carro. (Creio que andava à pé na Marginal Pinheiros porque meu carro quebrara). Disse em tom de brincadeira que "no astral poderiam economizar menos " - ou seja, referindo-me ao fato de estar em sonho e de ter vindo um carro velho. Então veio uma mulher oriental (*) de meia-idade e respondeu: "- Pare de reclamar e além disso você vai para a Islândia."
Acordei.
(*) Devo fazer 2 observações: (a) essa mulher oriental já havia aparecido em um outro sonho lúcido mais antigo, oportunidade em que me aconselhou sobre assuntos da vigília; (b) creio que foi nesse momento que uma enorme quantidade de bonecos coloridos caíram de pára-quedas, como brinquedinhos.
29/06/2009
+ ou - às 07:30 hs
Já havia acordado várias vezes esta noite. Da última vez, às 06:00 hs, meditei bastante no estado de presença relaxada. Adormeci e sonhei. Estava numa espécie de filme e havia alguém reclamando de algo (não me lembro bem): eu repreendi essa pessoa, que dizia algo sobre OVNIs. Então, virei-me e vi muitos pequenos OVNIs. Percebi que era um sonho e tudo ficou escuro, embora ainda pudesse ver manchas pequenas no fundo da escuridão. Senti a flutuação. Minhas mãos e, depois, meus braços, flutuavam. Os OVNIs continuavam e tentei ver meu quarto; a sensação de flutuação aumentou bastante e um som forte, como de uma ventania, soprava em meus ouvidos. Pensei no termo "espaço cármico" ! Girei um pouco e me esforçava por ver algo, então vi um vulto em negativo de alguém, talvez deitado (eu mesmo ?). Acordei.
(Leia mais relatos de sonhos lúcidos clicando aqui: Blog Pyr-Hermetica)
OBS:
ESTE RESUMO COMPREENDE A MAIORIA DOS SONHOS LÚCIDOS NO PERÍODO ACIMA (ATÉ 06/2009) , FICANDO DE FORA OS SONHOS LÚCIDOS OCORRIDOS A PARTIR DE 07/2009.
DEIXEI DE LADO, TAMBÉM, ALGUMAS EXPERIÊNCIAS ONÍRICAS MAIS OU MENOS LÚCIDAS E/OU MEDITATIVAS, ALGUNS SONHOS LÚCIDOS E OUTRAS EXPERIÊNCIAS REALIZADAS NO ESTADO HIPNAGÓGICO.
OBS:
ESTE RESUMO COMPREENDE A MAIORIA DOS SONHOS LÚCIDOS NO PERÍODO ACIMA (ATÉ 06/2009) , FICANDO DE FORA OS SONHOS LÚCIDOS OCORRIDOS A PARTIR DE 07/2009.
DEIXEI DE LADO, TAMBÉM, ALGUMAS EXPERIÊNCIAS ONÍRICAS MAIS OU MENOS LÚCIDAS E/OU MEDITATIVAS, ALGUNS SONHOS LÚCIDOS E OUTRAS EXPERIÊNCIAS REALIZADAS NO ESTADO HIPNAGÓGICO.
12 comentários:
o labor de vocês aqui é muito bom viu!
Agradeço com Amor!
Bons sonhos para todos!
Obrigado, Rapha.
Vc andou sumido.
Abraços !
Gostei muito. Interessantíssimo essa matéria "Sonhos Lucidos".
Olá, estou tentando seguir as dicas que andei lendo neste blog, mas preciso sanar umas dúvidas particulares. Na noite passada eu tive uma especie de pesadelo que me é muito comum.
Eu sonhei que estava sonhando e dentro do sonho eu queria acordar mas não conseguia. Daí eu tinha que fingir que não queria acordar para conseguir acordar, mas ao acordar eu ficava ainda com muito sono como se estivesse dopada e nao conseguia manter o olho aberto. Voltava a dormir e de novo a peleja para acordar. Isso na maioria das vezes se repete maquinalmente e horrivelmente durante algumas vezes até que acordo na realidade mesmo.
Daí eu costumo levantar, bebo água, viro para o outro lado e volto a dormir. Algumas vezes sonho tudo outra vez e fico a noite toda nisso até que tenho de ficar acordada e desisto de continuar a dormir. D'outras vezes deito e consigo dormir sem sonhar mais com isso. já houvi dizer que isso acontece quando dormimos nas duas dimensões, mas não entendo como pode ser possivel. existe uma explicação clara sobre isso?
Já tentei analisar se isso pode ser cansaço exagerado ou estomago cheio, mas nunca descobri direito, pois parece nao ser. As vezes acho que pode representar a preocupação em relacão ao fato de ter que acordar cedo no dia seguinte, mas não entendo porque sonho com isso se nunca tive problema com relação ao horário de acordar. É horrivel sonhar que preciso ou quero acordar e não consigo, e depois quando consigo, mesmo assim nao dou conta de me manter acordada. O que pode ser isso?
Outra dúvida, as vezes sonho e sei que estou sonhando, ou seja, sei que aquilo não é real, daí ei tento manipular o que vai acontecer, mas nunca consigo. É possivel desejar, escolher e determinar o que sonhar quando dentro do sonho temos consciencia de que tudo é apenas sonho? porque nunca consegui? É chato, pois sinto como se tivesse todo o poder do sonho nas minhas mãos e não conseguisse manuseá-lo. Sempre acordo irritada quando isso acontece. Sinto como se o sonho fosse uma história que eu pudesse compor da minha maneira, mas os personagens do sonho e os fatos que sucedem nao são moldáveis como desejo. dentro do sonho sei que estou sonhando e quero que eles reajam como eu quero, ou que o sonho aconteça da minha maneira, mas nunca consigo. Isso representa algo da minha realidade? Seria tão bom se eu conseguisse comandar meus sonhos como tanto tento. Pela leitura que fiz nesse blog parece que nao estou querendo nada impossivel, mas sim algo muito trabalhoso de conseguir. será que estou querendo muito? gostaria de uma resposta para esse meu comentário. Obrigada.
Carlotinha,
Em relação ao "sonhar dentro do sonho", isso não é tão incomum quanto parece. Particularmente, tenho algumas opiniões sobre isso. Quando estamos muito focados em ter sonhos lúcidos, (ou seja, estamos nos esforçando bastante, meditando, aplicando ou desenvolvendo técnicas, concentrando no estado hipnagógico etc) creio ser possível que a mente ordinária, não-lúcida e distraída resiste ao estado de lucidez e nos faz cair em sonho dentro do sonho. Por vezes o sonho já é lúcido e nos distraímos e caímos novamente em sonho. Há outras variações desse fenômeno, quando por exemplo há um falso despertar (já relatei várias vezes isso aqui no Blog), quando, por exemplo, estamos em um sonho (lúcido ou não) e "acordamos", mas estamos novamente em sonho. Tive a oportunidade de descrever um sonho em que que relatava minuciosamente outro sonho (lúcido) a alguém, porém ainda me encontrava em sonho. Muitas pessoas sonham que estão acordando em suas camas, indo ao banheiro, preparando-se para sair, como fazem todas as manhãs, mas estão ainda dormindo, Depois, acordam realmente e repetem o roteiro, só que acordadas ! A fadiga realmente pode ter a ver com isso, como se verá adiante.
Acredito que a retomada da lucidez (onírica e na vigília) requer uma certa dose de energia - concentração e relaxamento. Muitas vezes, estamos cansados e/ou simplesmente escolhemos continuarmos distraídos. É como se houvesse uma espécie de luta entra a vontade (mais superficial, nesse momento) entre a retomada da lucidez e a força do hábito de continuarmos simplesmente vagando ao léu. É mais ou menos como acontece na vigília, quando voce se pega vagando distraída em pensamentos livres. Numa linguagem mais profunda, isso significa que escolhemos o apego ao invés de nos desapegarmos. Por isso, a própria vontade não surge de maneira tão forte e escolhemos cair no doce ninar da desatenção...
Esse, na verdade, é um assunto importante e complexo, pois tem a ver com outras questões, por exemplo, "Por que não temos sonhos lúcidos sempre ?", "Por que a lucidez dura às vezes tão pouco ?", "De que forma e com que intensidade a lucidez onírica se transpõe para a vigília ?" etc etc. Trata-se da conciliação psíquica...
Essa é a primeira hipórtese para isso.
(continua...)
(...continuação)
Há ainda uma outra hipótese, uma espécie de "hiper-lucidez". Aqui, vc já é uma praticante experiente de meditação e/ou sonhos lúcidos, tem uma certa facilidade e destreza nisso e, às vezes, sonha dentro do sonho, sempre lúcida. Nesse caso, é como se mudássemos a frequência novamente, entrando em um estado ainda mais sutil de consciência. Alguns dizem que nos transportamos para outras dimensões etc.
Em relação à sua segunda pergunta, creio que o que está acontecendo tem a ver com o que disse acima. Trata-se de um estado em que o sonhador lúcido já conquistou o mais difícil (saber que o sonho é um sonho), porém ainda precisa se exercitar bastante, ou seja, aumentar a qualidade e a intensidade da lucidez onírica. Muitas vezes estamos em um sonho lúcido, porém ainda não estabizamos completamente esse estado e, por isso, não conseguimos fazer tudo o que queremos etc. às vezes somos apenas um observador. Alguns aspectos de nossa consciência são um pouco mais resistentes que outros e, para isso, o remédio é a prática e o aprofundamento da lucidez, de preferência articulando a lucidez onírica e os estados de consciência na vigília. Nos sonhos, somos sempre honestos com nós mesmos, não há cinismo nem mentiras. Aquilo em que acreditamos e/ou temos medo se revela e temos que lidar com isso de maneira crua (de preferência de maneira lúcida !). Se a lucidez não é tão grande, vc simplesmente não obterá êxito em manipular ou realizar certas vontades, porque o sonho se impôs como realidade suprema (valendo dizer, como algo exterior a voce).
Não obstante, gostaria apenas de salientar que o ideal é sermos respeitosos e interagir de maneira não impositiva, mas conciliatória com o ambiente e personagens oníricos.
Minha recomendação é então que voce comece a exercitar a lucidez aos poucos. Por exemplo, primeiramente exercitando a atenção máxima sobre o ambiente onírico e sobre seu eu-onírico (sua voz, suma imagem, suas mãos - e também a textura dos objetos suas formas etc) Explore tudo minuciosamente. Abra gavetas,leia livros, converse com as pessoas, questione-as sobre o sonho ou sobre aspectos imprtantes de sua vida etc. Voe bastante, entre em ambientes... Posteriormente, altere sua própria identidade e de outros também. Enfim, vá devagar e sempre !
Obrigado pela sua participação !
Olá JHolland!
Diz-me uma coisa, quando olhas para os olhos de alguém (nos sonhos) continuas a ter aquela sensação que os olhos estão a desaparecer?
Se a resposta for "não", consegues "reconhecer" alguém olhando para os olhos dessa pessoa, nem que não seja a pessoa que aparenta ser?
Abraço,
Richard
Caro Richard,
O que tenho experimentado é uma mutação na qualidade e nas próprias experiências oníricas - tanto lúcidas, quanto ordinárias.
Isso também ocorre em relação aos olhos. Se nos primeiros sonhos lúcidos, havia ocorrido aquele efeito de "paralisia" ou "congelamento" dos personagens - creio que isso era um efeito "quebra de encanto" - , agora tenho notado que os personagens oníricos compartilham comigo o enredo onírico-lúcido.
Nos últimos 2 sonhos lúcidos que tive, alguns personagens discutiam comigo a questão da lucidez e até participaram de vôos e outra ações. No último sonho, eu cheguei a convencer meu amigo onirico acerca do sonho e ele me encheu de perguntas, completamente perplexo e até euforico com a situação !
Respondendo à sua pergunta, diria que: 1) não se repetiu aquele efeito do desaparecimento dos olhos; 2)ultimamente, tenho sonhado (lucidamente) com pessoas conhecidas e assim não tive ainda oportunidade de testar esse reconhecimento exclusivamente pelo olhar...
De qualquer forma, na próxima, tentarei ficar atento aos olhos de pessoas desonhecidas !
Abs
Amigo JHolland,
Antes de mais obrigado pelo esclarecimento. :)
Diz-me outra coisa, na tua opinião existe alguma posição de dormir que favoreça claramente a lucidez nos sonhos?
Abraço,
Richard
Richard,
Essa questão é controversa. Minha experiência pessoal não aponta para essa ou aquela posição em especial, pois já tive sonhos lúcidos em todas as posições. Entretanto, devo dizer que, especificamente para a entrada no sonho já lúcido (uma prática mais avançada), sinto que a posição "decúbito dorsal" (de barriga para cima) é mais favorável. Já vi textos, em especial sobre projeção astral, recomendando essa posição. Minha explicação é mais prosaica: para mim, é muito difícil cair no sono nessa posição, de modo que o sono só é possível quando estou muito relaxado e/ou fatigado. Desse modo, o sono vem, mas é leve. Creio que o sono leve é mais favorável para a prática.
Os textos tibetanos recomendam a "Posição do Leão", sendo que, para os homens, deixando-se o lado direito do corpo para baixo (para as mulheres, o inverso). Porém, essa posição é indicada em geral para se obter sonhos carmicamicamente mais favoráveis.
A abordagem do Dzogchen, embora também recomende isso, enfatiza que o mais importante é o praticante ficar completamente relaxado e em atenção (Guru Yoga) e, assim, recomenda-se sobretudo uma posição que lhe seja confortável. O principal, portanto, é ficar bem relaxado e trabalhar o estado hipnagógico com plena atenção.
Abs !
JHolland,
Já agora, aqueles barulhos que dizes ouvir - como, por exemplo, no sonho que te dirigiste para uma porta/janela - são tipicos das pessoas que têm cerca de 0,3mg de DMT (por cada Kg de peso corporal) no sangue.
Essa produção de DMT por parte do cérebro, mais própriamente da glandula pineal, dá-me em estados meditativos preferencialmente nas primeiras horas do dia.
Para mais informação sobre os estados alterados de consciencia alcançados com base da dose de DMT no sangue lê o livro que te enviei por email. :)
Abraço,
Richard
Essa informação é muito interesante.
Vou dar uma checada no livro. Mas será que não estaríamos correndo o risco de focar em demasiado esses estados alterados em uma única substância ?
Por outro lado, é certo que a composição química do cérebro é plástica e obecede a "leis" não muito conhecidas pela ciência. O que quero dizer aqui é que é possível que a presença dessa substância pode não ser a causa, mas a consequência de outro fator, inclusive não-químico.
Obrigado pela dica e vou dar uma olhada !
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