domingo, 9 de maio de 2010

Inabilidades do sonhador lúcido

Definição. Conjunto de incapacidade que sofre o sonhador lúcido mínimo, com mais freqüência e como sonhador lúcido máximo, com menos freqüência, que afetam a sua lucidez onírica e as características básicas dos sonhos lúcidos.
Nomes. Outros nomes pelo qual o fenômeno é conehcido

1. Incompetência lúcido oníricas,
2. Inexperiências com os sonhos lúcidos,
3. Incapacidades oníricas.

Experiência. A primoexperiência lúcida pode ocorrer em qualquer idade, desde as mais tenras até as etapa mais avançadas da vida; O que ocorre é que nem sempre a uma continuidade, series de sonhos lúcidos. Quando ocorre os primeiros sonhos lúcidos os sonhadores ainda se deparam com as incapacidades lúcidos oníricas.
Cronica. As incapacidades do sonhador lúcido podem ser cronica se durar por muito tempo até que o sonhador lúcido por si só aprenda a superá-las, atra´ves de técnica, persistência, força de vontade, interesse, determinação.
Lista. Eis aqui uma lista das inabilidades mais comuns

1. Hipersexualidade
2. Hipominesia
3. Descontrole emocional
4. Onirismo
5. Imaturidades oníricas
6. Deslumbramento onírico
7. Lucidez a menor
8. Perda da lucidez
9. Não reconhcer estar em sonho lúcido
10. Falso despertar
11. Não aproveitar a lucidez onírica
12. Querer acordar

Mínimo. O sonhador lúcido mínimo, novato, iniciante, amador é alvo fácil das incapacidades oníricas, dadas a sua própria inexperiência quanto às propriedades da lucidez onírica, o pouco número de sonhos lúcidos e a falta de informações sobre o assunto.
Otavio Aquino

5 comentários:

Unknown disse...

Olá, quando eu reconheço estar em um sonho lúcido, limito minhas atividades a vôos oníricos, pois isso me traz muito prazer até mesmo depois de despertar. Isso caracteriza um deslumbramento onríco ou imaturidade oniríca?
Se sim, como posso superar essa inabilidade e o que o sonho lúcido pode me oferecer além disso? Gostaria de um exemplo pessoal.

Obrigado!

Otávio Aquino disse...

ola alexandre
os sonhso lúcidos abrem um mundo muito grande de posssibilidades para o sonhador em diversos níveis de experiência. Voar é uma experiência muito boa, agradavel grtatificante. Masa os son hos lúcidos sao muito mais do que isso.
Quando vc se esforca por ter mais sonhos lúcido ou aumentar a lucidez nos sonhos, vc esta aumentando a sua capacidade de memoria, concentracao, imaginacao.
muitas inventos e descobertas da humanidade ao longo dos séculos vieram através dos sonhos. Eu tenho um amigol que é engenheiro que consegue projetar pecas através dos seus sonhos lúcidos, por exemplo é possóvel, segundo narra LaBege ler um livro nos sonhos lúcidos e se lembrar do que leu, nos aatigos no blog vc vai encontrar diversas utilidades para os sonhos lúcidos. Deslumbramento onírico é quando se tem um sonho de voo pela primeira vez. imaturidade onírica é pr exemplo fantasiar, com os poderes dos sosnhos que esta em "guerras nas estrelas", nada a ver com o propósito de aumenta a lucidez onírica. No seu caso pode ser uma inabilidade onírica,mas vc tem a granded vantagem de tyer um gancho natural para poder ter sonhos lúcidos. Qunato mais vc aumentar a lucidez verá que a outros tipos de experiências muito gratificantes inclusive podendo até aperfeicoar os seus voos oniricos.
agradecemos asua colaboracao e se precisar estamso a ordsem para qualquer duvida
otavio aquino

jholland disse...

Olá Alexandre,

Seguindo a mesma linha descrita pelo Otávio Aquino, é certo que os sonhos lúcidos têm um enorme alcance e profundidade no que se refere às questões psicológicas/emocionais que nos afligem e nos atingem num nível mais inconsciente. De fato, trabalhar no nível onírico é o mesmo que atravessar barreiras, lidando diretamente com questões e condicionamentos muitas vezes desconhecidos e ignorados durante a vida em vigília.
Há muitos exemplos postados aqui mesmo no Blog.
Vou transcrever a esse propósito um trecho extraído do livro do LaBerge, mencionado pelo Otávio acima:

"Embora normalmente quem tem sonhos lúcidos continue a receber o papel das suas próprias peças, não se identifica mais tão completamente com o papel que está representando. Está no sonho mas não em todo ele. Essa estrutura mental desligada mas não desinteressada permite que o sonhador lúcido se confronte com pesadelos e ansiedades que, de outra forma, seriam aterradores; e, resolvendo conflitos interiores, leva mais adiante o desenvolvimento psicológico, na direção da auto-integração e da harmonia interior.

"Uma das minhas próprias experiências pode servir de exemplo de como a percepção de estar sonhando pode ajudá-lo a superar ansiedades e dirigir-se para a harmonia. Sonhei que estava no meio de uma briga na sala de aulas; uma multidão furiosa vociferava, atirando cadeiras e trocando socos. Um bárbaro enorme e repugnante, de rosto marcado pela varíola, o Golias entre eles, estava me segurando com mão de ferro e não me deixava escapar, por mais desesperadamente que eu tentasse. Nesse ponto percebi que estava sonhando e, lembrando-me do que havia aprendido por ter lidado anteriormente com situações análogas, imediatamente parei de lutar. Logo que percebi que a luta era um sonho, fiquei sabendo que o conflito, causado por uma questão de princípios, era comigo mesmo. Estava claro que aquele bárbaro repulsivo era a personificação de alguma coisa que eu queria negar e da qual queria me ver separado. Talvez fosse apenas a representação de alguém ou de alguma propriedade de outra pessoa, que eu não apreciava. Mas como, seja lá o que fosse, aquela coisa estava me sensibilizando íntima e profundamente o suficiente para que eu tivesse aquele sonho, fiquei sabendo que o caminho da harmonia interior estava em aceitar como parte de mim mesmo qualquer coisa que pudesse encontrar em mim (até aquele bárbaro odiento). "Invariavelmente, agir dessa forma resolvia os meus conflitos do sonho e me levava para mais perto da minha meta de auto-integração. Minha experiência havia me mostrado que, pelo menos no mundo dos sonhos, o melhor meio, talvez o meio mais eficiente de acabar com o ódio e as brigas, era amar os meus inimigos , como a mim mesmo.


(...Continua...)

jholland disse...

(...Continuação)


"Naquele sonho em particular, quando atingi a lucidez e parei de lutar (comigo mesmo, supus), tinha certeza absoluta do que era mais apropriado fazer. Sabia que somente o amor poderia resolver de fato o meu conflito interior e, quando fiquei cara a cara com o meu ogre, procurei sentir amor. No começo não consegui nada, sentindo apenas repulsa e aversão por ele. Era simplesmente feio demais para ser amado: foi essa a minha reação visceral. Mas procurei deixar a imagem dele de lado e procurar amor dentro do meu próprio coração. Quando encontrei esse amor, olhei o meu ogre bem nos olhos, confiando que a minha intuição me forneceria as coisas certas para dizer. De mim fluíram belas palavras de aceitação e, à medida que fluíam, o ogre ia se fundindo em mim. Quanto à briga, havia desaparecido sem deixar vestígios. O sonho acabou e acordei sentindo-me ma ravilhosamente calmo.

"Van Eeden não é o único sonhador lúcido que teve pro blemas com sonhos de demônios. Saint-Denys também teve a sua cota de "monstros abomináveis" nas explorações que fez nos sonhos; a maneira pela qual encarava esses monstros dá um contraste educativo com a atitude de van Eeden. Certa vez, o marquês viu-se atormentado por um pesadelo "pavoroso" que se repetiu muitas vezes:
Eu não estava consciente de estar sonhando e imagi nei que estava sendo perseguido por monstros abomi náveis. Estava passando por uma série interminável de salas. Era difícil abrir as portas que separavam as salas e, nem bem eu fechava a porta de uma, ouvia-a ser aberta de novo pela procissão horrorosa dos mons tros. Enquanto tentavam me alcançar, soltavam gritos horríveis e percebi que estavam ganhando terreno. Acordei com um sobressalto, arquejante e banhado de suor.
O mesmo pesadelo, "com todos os terrores resultantes",
repetiu-se quatro vezes no decorrer de seis semanas. Mas, "na
quarta ocorrência do pesadelo", Saint-Denys escreve:


(...continua)

jholland disse...

(continua...)

"Logo que os monstros estavam na iminência de começar a me perseguir, subitamente fiquei consciente da minha situação. O desejo de me livrar daqueles terrores ilusórios deu-me a força para superar o medo. Não fugi; ao contrário, com muita força de vontade, pus as costas contra a parede e fiquei determinado a olhar os monstros fantasmas cara a cara. Dessa vez faria um estudo deliberado deles, não daria apenas uma olhadela, como havia feito nas ocasiões anteriores.
Apesar da lucidez, Saint-Denys no início "sentiu um cho que emocional razoavelmente violento", explicando que "no so­nho, o aparecimento de alguma coisa que a gente teme ver ainda pode ter um efeito considerável na mente, mesmo que se esteja de sobreaviso". Assim mesmo, o intrépido sonhador lúcido con tinuou:

Encarei o assaltante principal. Tinha alguma semelhança com um daqueles demônios peludos e de cara feia que se vê esculpidos nos pórticos das igrejas. A curio sidade acadêmica logo superou todas as minhas outras emoções. Vi o monstro fantástico parar a poucos pas sos de mim, sibilando e pulando. Quando consegui dominar o medo, o comportamento dele me pareceu caricato. Notei as garras de uma das mãos, ou melhor, patas. Eram sete ao todo, cada qual delineada com exatidão. As feições do monstro eram todas muito precisas e realísticas: pêlos e sobrancelhas, o que parecia um ferimento no ombro, e muitos outros de talhes. Para dizer a verdade, eu classificaria essa imagem como uma das mais claras que já tive em sonhos. Talvez aquela imagem estivesse baseada em alguma lembrança de um baixo relevo gótico. Se foi isso ou não, sem dúvida minha imaginação foi respon sável pelo movimento e cor da imagem. O resultado de concentrar a minha atenção naquela figura foi que todos os acólitos desapareceram como num passe de mágica. Logo depois o monstro principal começou a diminuir a velocidade, perder a precisão e adquirir uma espécie de pele flutuante parecida com as fantasias na época do carnaval. Seguiram-se algumas cenas admi ráveis e finalmente acordei.

E esse foi o fim dos pesadelos de Saint-Denys."