É com enorme felicidade que vos relato um novo sonho lúcido, acabadinho de acontecer!
Estava a ter um sonho perfeitamente normal. O sonho já ia longo e encontrava-me dentro de uma casa com alguns familiares tentando perceber de que coluna de musica estava a vir o som. Nisto, toca o telefone e falei com uma pessoa, através das colunas de som!
Disse-lhes: "Ainda estou para perceber como atendi uma chamada telefónica numas colunas de som", depois pensei: "Já sei porquê!" e deu um enorme sorriso.
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Mais uma vez, tive a sensação que todo o cenário se transformou em luz e sentia o meu cérebro (que se encontrava deitado na cama) em profunda vibração. Pensei: "quero ver o Macrocosmos". Seguiram-se muitas imagens de galáxias inteiras, com várias formas e cores. Depois disse: "agora quero ver o microcosmos" e seguram-se uma enorme quantida de imagens assemelhando-se a fractais e fiquem com a sensação que há algo misterioso que une o Macro com o Microcosmos. Fiquei com a sensação que não existe nem macro nem microcosmos, existe apenas uma consciencia que - por ser distraída - cria a ilusão de tamanhos. O microcosmos é tão grande, quando a nossa consciencia nele habita, como o macrocosmos.
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A rebentar de euforia e completamente lucido, pensei "quero ver como é o JHolland". Nisto, a sair de um abismo cósmico, saiu uma imagem de um homem, com cerca de 30 anos, cabelo castanho escuro, pele relativamente clara, oculos, e barba (pêra e bigode).
Curiosamente é a mesma pessoa que apareceu no meu sonho lúcido anterior.
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Depois decidi perguntar se ia ficar com a minha esposa. Seguiram-me imagens dela (confesso que físicamente alteradas) a dar leite a um bébé. Senti-me bem.
Completamente lúcido projectei na minha mente os arredores do prédio onde vivo para voar livremente. Recordo-me de comentar comigo próprio como estava realmente dentro daquele cenário e era tudo tão real. Lembrei-me que assemelhava-se às minhas experiências com Salvia. Perfeitamente consciente de que tudo se tratava de um cenário ilusório, decidi trespassá-lo a alta velocidade.
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Sentia-me tão bem que nada do que eu fizesse fazia com que perdesse lucidez. Aproveitei toda aquela euforia e extremo bem estar o tempo que quis, até que decidi voltar para o meu corpo. Senti-me como se fosse uma folha, a descer ao sabor do vento, entrando num sitio completamente escuro (provavelmente o meu quarto, porque era assim que estava).
Permaneci lúcido. Depois, senti algo muito semelhante a um flash "não lúcido" e acordei.