Este sonho aconteceu na madrugada do dia 21/01/2008 e transcreverei o relato escrito naquela madrugada, logo após ter acordado.
Estava no computador pegando EMails (ou em algum tipo de correio eletrônico). Vejo que há uma mensagem de minha tia para o Professor Safatle (de Filosofia da USP), com cópia para muitas pessoas daquele curso. Ela propõe no EMail uma idéia tão simplória que me deixa constrangido: a de que "sem propriedade privada não há alienação". Ao ler o EMail, fico extremamente envergonhado ou constrangido, pois sei que irão reconhecer meu sobrenome e, por isso, tento escrever uma "réplica" de que "se fosse assim, não haveria alienação nos países ditos socialistas". (transcrevendo esse relato, percebo algo em comum entre a palavra "PC" - Personal Computer - e "PC" - de Partido Comunista). Porém, não consigo (não me lembro porque...). Vejo então minha tia na tela do PC, numa foto em que ela aparece em pé, em frente da casa da praia, como se aquele fosse o lugar ideal para ela, uma espécie de "paraíso" onde ela se sente bem. (OBS: aqui, é importante frisar que minha tia, de fato, é uma pessoa bem velha, estando hoje em situação de extrema dependência física e com saúde fragilizada). Porém, o lugar está diferente do que realmente é, mais belo. Parece que minha irmã Sílvia está a alguns metros de distância dela, em frente à casa ao lado.
Observando essa foto no computador, acabo entrando nela e passo a ver minha tia dentro dessa casa, supostamente a casa da praia.
Vejo que é uma casa de paredes rústicas amarelas, com vigas e colunas em madeira escura e sem forro, como uma dessas casas de praia ou sítio de arquitetura moderna e despojada. Há uma garagem e uma sala, como inúmeros opbjetos de arte ou artesanato, parecendo uma daquelas casas de móveis, com mobília espalhada.
Por um vão no telhado - talvez uma abertura de vidro - percebo uma linda paisagem, uma vista para o Oceano, com ilhas ao fundo.
Então, pergunto algo para minha tia e ela me dá uma resposta que reputo boba, simplória e acrescenta: - "então agora voce percebe o que sempre falei mas o Lincoln (nome do meu tio, falecido) e seu pai não acreditavam." Supus que ela estava se referindo a algo que tenha a ver com o prórpio sonho lúcido, já que ela era, de fato, Rosacruz. De qualquer forma, não dei a mínima atenção a ela, preferindo explorar a casa, que era o cenário do sonho, agora tornado lúcido. Dirijo-me à sala anexa, que como disse estava repleta de objetos e móveis, como uma loja de móveis, com muitas esculturas em madeira. Enquanto ando pela sala, sabendo tratar-se de um sonho, ocorre o pensamento de que é espantoso ainda não ter acordado...Na verdade, parecia mais uma visualização, pois creio que o sono era bem leve (é o que penso, inclusive, durante o sonho).
Enquanto ando pela sala, vejo móveis e esculturas com muitos símbolos. É quando vejo uma escultura em madeira escura, entalhada, de um grande pé ao lado de uma mão, formando um conjunto. Tudo de madeira envernizada. Ao lado dessa escultura, há um outro objeto: um pedestal fino, como uma espécie de abajour, mas, ao invés de levar a lâmpada em cima, há uma espécie de caixa de madeira; aproximando-me dele vejo a inscrição "ELE" (com a letra "L" maior que os 2 "E"s), entalhada. Acima dessa palavra, há uma espécie de presépio, bem pequeno e, abaixo de ambos, uma pequena gaveta. Entretanto, enquanto penso no que significa a inscrição "ELE", sinto algo incômodo nas minhas costas, por dentro da camiseta. Suponho ser uma grande aranha, mas poderia ser também algo de palha. Este é o meu pensamento durante o sonho. Entretanto, não me assusto, antes me aborreço, pois sei que tal incômodo parece ter surgido justamente para interromper a exploração do sonho. Tudo isso está bem nítido na minha consciência. Ao invés de ignorar e abrir a gaveta, resolvo por as mãos nas costas, agarrar a "aranha de palha" e jogar esse ser grande para longe. E é exatamente nesse ponto que acordo !
Estava no computador pegando EMails (ou em algum tipo de correio eletrônico). Vejo que há uma mensagem de minha tia para o Professor Safatle (de Filosofia da USP), com cópia para muitas pessoas daquele curso. Ela propõe no EMail uma idéia tão simplória que me deixa constrangido: a de que "sem propriedade privada não há alienação". Ao ler o EMail, fico extremamente envergonhado ou constrangido, pois sei que irão reconhecer meu sobrenome e, por isso, tento escrever uma "réplica" de que "se fosse assim, não haveria alienação nos países ditos socialistas". (transcrevendo esse relato, percebo algo em comum entre a palavra "PC" - Personal Computer - e "PC" - de Partido Comunista). Porém, não consigo (não me lembro porque...). Vejo então minha tia na tela do PC, numa foto em que ela aparece em pé, em frente da casa da praia, como se aquele fosse o lugar ideal para ela, uma espécie de "paraíso" onde ela se sente bem. (OBS: aqui, é importante frisar que minha tia, de fato, é uma pessoa bem velha, estando hoje em situação de extrema dependência física e com saúde fragilizada). Porém, o lugar está diferente do que realmente é, mais belo. Parece que minha irmã Sílvia está a alguns metros de distância dela, em frente à casa ao lado.
Observando essa foto no computador, acabo entrando nela e passo a ver minha tia dentro dessa casa, supostamente a casa da praia.
Vejo que é uma casa de paredes rústicas amarelas, com vigas e colunas em madeira escura e sem forro, como uma dessas casas de praia ou sítio de arquitetura moderna e despojada. Há uma garagem e uma sala, como inúmeros opbjetos de arte ou artesanato, parecendo uma daquelas casas de móveis, com mobília espalhada.
Por um vão no telhado - talvez uma abertura de vidro - percebo uma linda paisagem, uma vista para o Oceano, com ilhas ao fundo.
Então, pergunto algo para minha tia e ela me dá uma resposta que reputo boba, simplória e acrescenta: - "então agora voce percebe o que sempre falei mas o Lincoln (nome do meu tio, falecido) e seu pai não acreditavam." Supus que ela estava se referindo a algo que tenha a ver com o prórpio sonho lúcido, já que ela era, de fato, Rosacruz. De qualquer forma, não dei a mínima atenção a ela, preferindo explorar a casa, que era o cenário do sonho, agora tornado lúcido. Dirijo-me à sala anexa, que como disse estava repleta de objetos e móveis, como uma loja de móveis, com muitas esculturas em madeira. Enquanto ando pela sala, sabendo tratar-se de um sonho, ocorre o pensamento de que é espantoso ainda não ter acordado...Na verdade, parecia mais uma visualização, pois creio que o sono era bem leve (é o que penso, inclusive, durante o sonho).
Enquanto ando pela sala, vejo móveis e esculturas com muitos símbolos. É quando vejo uma escultura em madeira escura, entalhada, de um grande pé ao lado de uma mão, formando um conjunto. Tudo de madeira envernizada. Ao lado dessa escultura, há um outro objeto: um pedestal fino, como uma espécie de abajour, mas, ao invés de levar a lâmpada em cima, há uma espécie de caixa de madeira; aproximando-me dele vejo a inscrição "ELE" (com a letra "L" maior que os 2 "E"s), entalhada. Acima dessa palavra, há uma espécie de presépio, bem pequeno e, abaixo de ambos, uma pequena gaveta. Entretanto, enquanto penso no que significa a inscrição "ELE", sinto algo incômodo nas minhas costas, por dentro da camiseta. Suponho ser uma grande aranha, mas poderia ser também algo de palha. Este é o meu pensamento durante o sonho. Entretanto, não me assusto, antes me aborreço, pois sei que tal incômodo parece ter surgido justamente para interromper a exploração do sonho. Tudo isso está bem nítido na minha consciência. Ao invés de ignorar e abrir a gaveta, resolvo por as mãos nas costas, agarrar a "aranha de palha" e jogar esse ser grande para longe. E é exatamente nesse ponto que acordo !
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